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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

ONG Protetores busca lares temporários para animais

A fisioterapeuta Cáthia Schmitz é “mãe”dos cães Scherlock, Puca, Luma e Meg e dos gatos Nego e Missi. Durante dez dias, no entanto, ela também teve como “filha” a pequena Esmeralda, cadelinha para a qual ofereceu um lar temporário. Quando os donos se mudaram, no final do ano passado, Esmeralda entrou para uma estatística que, infelizmente, aumenta a cada dia: a do abandono. Assim que os vizinhos se deram conta da situação, contataram a ONG Protetores dos Animais de Santa Cruz. Ela recebeu tratamento e em seguida foi levada para a clínica de Cáthia, onde permaneceu até a última terça-feira, quando foi adotada oficialmente. Um final feliz que só foi possível pela disponibilidade de um lar provisório.

“Já fazia algum tempo que eu queria me colocar à disposição da ONG, até que me decidi e avisei as gurias pela página no Facebook. Eu poderia ficar com a Esmeralda, mas a intenção é justamente poder continuar ajudando enquanto casa de passagem”, contou. Atualmente, os Protetores têm capacidade para resgatar até 15 animais simultaneamente. No momento, já são 13 nos lares temporários. Para ajudar ainda mais, já que os pedidos de resgate são diários, é preciso que mais pessoas se ofereçam para abrigar provisoriamente os mascotes. 

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O resgate de Esmeralda contou com as voluntárias Francine Kaercher e Paula Vieira. “Ela estava no cio, assustada e sendo perseguida por vários cachorros. Com a ajuda dos vizinhos, fizemos o resgate”, relata Francine. Para encontrar um lar para os animais, são realizadas feiras de adoção. A próxima será no dia 5, na Praça Getúlio Vargas. Outro meio utilizado são as redes sociais, onde também são informadas as necessidades mais urgentes, como dinheiro para tratamentos e ração. 


Francine e Cáthia que deu um abrigo provisório para Esmeralda

Após ver a divulgação nas redes sociais da ONG Protetores dos Animais de Santa Cruz, o estudante de administração Rodrigo Marques se candidatou para ser o novo tutor de Esmeralda. Depois de perder um cão da raça Pinscher, que teve por seis anos, ele estava em busca de outro cachorro de porte pequeno. “Moro sozinho e fiquei sem um companheiro, já fazem dois anos. Então achei que seria a hora de adotar. Já tenho uma gata, a Mia, que convive muito bem com cachorros”, contou. A nova mascote foi recebida na última terça-feira, um pouco tímida e assustada. O local, arrumado na garagem, recebeu os objetos que estavam sendo usados na casa temporária para facilitar a adaptação. As integrantes da ONG também agendam a castração gratuita do animal, bancada através das doações. 

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Rodrigo: queria nova companhia 

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