Operação da PF em Santa Cruz prende irmãos com passagens anteriores pela polícia

Agentes da Polícia Federal (PF) de Santa Cruz do Sul cumpriram na manhã de dessa terça-feira, 3. quatro mandados de busca e efetuaram a prisão de duas pessoas em Santa Cruz do Sul, durante a Operação Countless. A ação foi realizada com o objetivo de combater a prática de lavagem de dinheiro, principalmente por meio do tráfico de drogas. Os mandados judiciais foram cumpridos nos bairros Aliança e Bom Jesus e no município de Estrela.

No total, a PF executou 39 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão preventiva e ordens de indisponibilidade de bens e de valores que podem atingir em torno de R$ 82 milhões. Além de Santa Cruz, a ação, que contou com o apoio da Brigada Militar, ocorreu em diversas cidades gaúchas e em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Goiás.

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Sobre as prisões, o delegado Gustavo Schneider, que responde pela Polícia Federal de Santa Cruz, confirmou que os dois presos são irmãos e possuíam mandados de prisão expedidos. “Eles são conhecidos nos meios policiais e já foram presos anteriormente pela Brigada Militar, no mesmo lugar onde cumprimos os mandados de busca nessa operação. Um deles estava com tornozeleira eletrônica, que foi retirada há algumas semanas”, informou o delegado.

Schneider confirmou que, durante as buscas, entorpecentes e dinheiro foram encontrados no local onde as prisões aconteceram. Os dois detidos residem em Santa Cruz e responderão por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Após registro das prisões, eles foram conduzidos ao sistema prisional.

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Conforme informações divulgadas pela assessoria de imprensa da PF, a investigação tem como foco um mecanismo de lavagem de dinheiro utilizado por diversas organizações criminosas gaúchas, que é pautado no uso de operadores financeiros locais e de empresas de fachada. Pessoas vinculadas a membros de organizações criminosas são cooptadas para operar o recolhimento do dinheiro angariado por esses grupos no tráfico de drogas.

As medidas deflagradas buscaram neutralizar o crescimento das atividades investigadas e viabilizar a identificação dos responsáveis pelas etapas posteriores da lavagem de dinheiro.

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