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Operação transfere líderes de facções no Estado para presídios federais

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O trabalho para a remoção e transferência dos presos começou ainda na noite dessa segunda, por volta das 22h, com a remoção dos apenados que seriam transferidos | Foto: Gregóri Bertó/SSP

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Em uma nova ação integrada entre as forças de segurança e poderes das esferas federal e estadual, sete detentos em posição de liderança nas principais organizações criminosas que circulam no Estado foram transferidos para estabelecimentos prisionais federais. Sob coordenação do programa RS Seguro, as secretarias da Segurança Pública (SSP) e de Justiça e sistemas Penal e Socioeducativo (SJSPS) deflagraram a Operação Império da Lei III, na manhã desta terça-feira, 27.

Com a participação de 300 agentes e o emprego de 30 viaturas e uma aeronave, a ação dá continuidade às duas etapas da Operação Império da Lei que, em março e novembro de 2020, enviaram um total de 27 líderes de grupos criminosos para estabelecimentos do Sistema Penitenciário Federal (SPF). Somadas as três etapas da operação, são 33 presos transferidos para casas prisionais federais.

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Em respeito à Lei de Abuso de Autoridade, não será divulgada a identificação dos presos. Quatro deles integram organização criminosa com origem na região do Vale dos Sinos, dois ocupavam posição de liderança em quadrilha com base no Bairro Bom Jesus, na Capital, e um dos transferidos é ligado à organização criminosa situada na Região Sul do Estado.

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Com os alvos da Império da Lei III, chega a 47 a soma de detentos do Rio Grande do Sul isolados em penitenciárias federais. Um dos detentos está sendo encaminhado ao sistema penitenciário federal pela terceira vez.

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Com a participação de 300 agentes e o emprego de 30 viaturas e uma aeronave, a ação dá continuidade às duas etapas anteriores da Operação Império da Lei | Foto: Gregóri Bertó/SSP

Planejamento estratégico e cooperação para sucesso da ofensiva

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O trabalho para a remoção e transferência dos presos começou ainda na noite dessa segunda-feira, por volta das 22 horas, com a remoção dos apenados que seriam transferidos. Os presos foram encaminhados de diversas casas prisionais para a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).

Com todos os alvos reunidos, fechando o grupo de sete transferidos, foi iniciada a saída do comboio único de cerca de 30 veículos. Às 10h30 desta terça-feira, as viaturas da Divisão de Segurança e Escolta (DSE) e do Grupo de Ações Especiais da Susepe (Gaes), do Comando de Policiamento de Choque (CP Chq) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da BM, da PRF, da Polícia Civil, da PF e uma ambulância do CBMRS partiram da Pasc.

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Em cerca de uma hora, percorreram o trajeto de 55 quilômetros até o Batalhão de Aviação da BM (BAV-BM), ao lado do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Para eventuais emergências, o CBMRS posicionou uma viatura de combate a incêndio na origem do trajeto, além da ambulância de resgate junto ao comboio, para possibilitar o socorro imediato na hipótese de acidentes.

No BAV-BM, os veículos ingressaram em um estacionamento exclusivo com acesso ao hangar. Em uma sala reservada do Batalhão, os detentos passaram por exames de corpo de delito, realizado por um perito médico do IGP. Na sequência, foram entregues a agentes do Depen para embarque em um avião da PF com destino a penitenciárias federais, onde serão mantidos isolados de qualquer contato com outros presos. Antes da viagem, os transferidos realizam testes RT-PCR para detecção da Covid-19 e o resultado de todos foi negativo.

Além de toda a mobilização para o transporte, dias antes de deflagrar a Império da Lei III e durante a execução do plano, as forças de segurança reforçaram o patrulhamento em pontos estratégicos levantados pela área de inteligência da operação, em especial nas regiões de atuação dos transferidos.

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Com o objetivo de ampliar a presença ostensiva e evitar reações, a Brigada Militar e a Polícia Civil ainda contam com as atividades da Operação Forças Integradas, com apoio da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). A mobilização tem intensificado a presença policial preventiva, repressiva e investigativa em diversos pontos do Estado, a partir da estratégia de foco territorial do Programa RS Seguro.

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