Outro dia, estava assistindo à sessão da CCJ da Câmara dos Deputados. Imaginei o ambiente sendo uma grande sala de aula. O Presidente da Comissão era o professor.
Vamos recuar um pouco no tempo e lembrar-nos de como os alunos se perfilavam em sala de aula. Nas primeiras filas, sentavam aqueles considerados crentes pelos demais colegas. Não perdiam um detalhe da explicação do professor. Normalmente recebiam as melhores notas nas avaliações. Os bagunceiros sentavam nas últimas filas. Soltavam piada, atiravam papéis nos colegas da frente, não prestavam atenção na aula e consequentemente, tiravam as piores notas no boletim.
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Aliás, a reforma da Previdência é de extrema importância. Acredito na equipe econômica e nos técnicos envolvidos nas mudanças, que urgem para resolver esse problema que está corroendo os cofres públicos.
Ao invés de investir na saúde, segurança e educação, o governo paga milhões para tapar o rombo previdenciário e, se continuar nessa progressão descomunal, futuramente não pagará mais os aposentados. Já assistimos a esse filme aqui no nosso Estado e no Rio de Janeiro.
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A base da pirâmide, que recebe os menores salários, não consegue fazer pressão no Congresso, exceto a dos ruralistas. Aqueles que recebem os maiores salários e que são a minoria, têm corporações bem organizadas em Brasília e convivem perto do poder, praticam um lobby intenso nos ouvidos dos deputados e senadores.
Diferentes ideias são normais. Mas a bagunça, não.
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