ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Os paredões do professor Edson

Ele pode ser o herói ou o vilão em uma partida. Em algumas é muito exigido e em outras fica até mesmo sem fazer uma defesa sequer. Mas diz o ditado que todo time começa com um bom goleiro. E o aperfeiçoamento é fundamental para desempenhar a função embaixo das traves. Em Santa Cruz do Sul, um centro de formação busca garimpar novos talentos e proporcionar qualificação para quem pretende se tornar o camisa 1, seja para jogar em momentos de lazer ou atuar no futebol amador e profissional.

O coordenador do projeto, Edson Marcelo Neto, frisa que a preparação é bastante intensa. “Normalmente, o goleiro é o primeiro que começa o trabalho. Depois ele é liberado do treino específico, vai trabalhar com o técnico e o grupo de jogadores, e ao final volta ao treinador de goleiros para encerrar o treinamento”, explica Edson, que se aprimora em estágios no Internacional. “Gosto de trabalhar tanto a parte física como a técnica. Sou formado em Educação Física, tenho condições de fazer isso, tenho conhecimento e a cada dia busco mais para esse trabalho dar certo”, frisa.

ads6 Advertising

Publicidade

O aspecto emocional também é importante para os arqueiros. “Tem que estar bem física, técnica e psicologicamente. Às vezes, acontecem casos em que o goleiro se abate por falhar. São coisas do futebol. Tu tens que trabalhar durante a semana ou no intervalo que tiveres antes do próximo jogo para ele ficar em condições. Isso acontece muito na base e é mais difícil de lidar. Se o jogador profissional falhou, ele levanta a cabeça e vai jogar de novo. É mais tranquilo para a gente trabalhar esse lado”, compara Edson Neto. Ele será o preparador de goleiros do Avenida pela segunda temporada seguida, agora na Série A2 do Campeonato Gaúcho.

Treinos para manter a boa forma e jogar no profissional

ads7 Advertising

Publicidade

Andrei César Vogt, 21, está prestes a atuar por um clube profissional em 2016 e os treinos foram fundamentais para encarar o novo desafio. “O goleiro tem que estar preparado para qualquer lance. Não adianta fazer uma grande partida e no final cometer uma falha”, observa. “Tem que trabalhar cem bolas para estar preparado para uma só bola no jogo. Procuro ficar sempre concentrado, tentando fazer o melhor para ajudar a equipe que estou defendendo”, enfatiza Andrei. Ele se inspira em Alisson, goleiro do Internacional e da seleção brasileira. Entre as suas características, destaca a saída de gol e a boa agilidade.

Publicidade

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta