A agricultura familiar gaúcha tem descoberto as vantagens da avicultura colonial em favor da diversificação e qualificação produtiva das propriedades. A atividade possibilita a oferta de alimentos diferenciados, inclusão social e recebe incentivo de entidades ligadas ao campo, como a Embrapa Clima Temperado, a Emater/RS-Ascar e a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Dentro do segmento, a produção de ovos coloniais tem se demonstrado um nicho promissor no mercado, puxada pela crescente exigência dos consumidores por fontes alimentares mais saudáveis.
Em Faxinal de Dentro, no interior de Vale do Sol, os agricultores Jairo e Vera Lúcia Voese começaram a investir na criação de galinhas poedeiras há dois anos. Em busca de uma alternativa para a cultura do tabaco, eles encontraram na avicultura colonial uma nova opção de renda. Com o suporte do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, começaram com a criação de 500 galinhas, mas logo a demanda exigiu que ampliassem os investimentos. Hoje já são três galinheiros e 1,5 mil aves, que produzem uma média de 65 dúzias ao dia.
Conforme os criadores, os animais são manejados em três lotes, com acesso a piquetes com pastagens e sombra, onde se exercitam e diversificam sua alimentação. Nos galinheiros, recebem água tratada e ração complementar, feita apenas com produtos de origem vegetal. Voese destaca que as galinhas levam cinco meses para começar a produzir e permanecem em atividade por até 80 semanas – cada uma coloca aproximadamente 300 ovos ao longo da vida. No auge produtivo de cada lote, mais de 90% da criação se mantém em plena atividade.
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