Desde outubro, a Comunidade Terapêutica Recomeçar, do Bairro Aliança, em Santa Cruz do Sul, trabalha em conjunto com o Hospital de Sinimbu. O acordo foi fechado para encaminhar pacientes dependentes químicos para o processo de desintoxicação. Este tipo de atendimento não é mais permitido em comunidades terapêuticas, sendo restrito aos hospitais.
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Segundo a assistente social da Recomeçar, Flávia Schaefer, no caso de pacientes que são dependentes de álcool, por exemplo, podem ocorrer problemas clínicos após os primeiros dias sem o consumo de bebidas. “O nosso médico faz uma avaliação. Se o paciente estiver bem, desintoxicado já, ele fica conosco. Caso contrário, será encaminhado para o hospital”, explica.
A parceria com Sinimbu foi firmada porque em Santa Cruz do Sul não há atendimento especializado. As referências médicas na região da 13ª Coordenadoria Regional em Saúde (13ª CRS) são Venâncio Aires, Candelária e Rio Pardo. A casa de saúde de Sinimbu tem dois leitos destinados ao tratamento de dependentes químicos.
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Como vai funcionar
Com a mudança na legislação, as comunidades terapêuticas não podem contar com clínicas ou ambulatórios internos, utilizados no processo de desintoxicação de dependentes de álcool e drogas.
O tempo para que o paciente se livre das toxinas das substâncias químicas varia. Leva de três a cinco dias, dependendo do quadro clínico e da substância utilizada.
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Nestes casos, a Comunidade Terapêutica Recomeçar irá providenciar a internação no Hospital de Sinimbu. Os valores do atendimento médico e da hospedagem na casa de saúde são bancados pelo paciente – ou convênio – e passados pela Recomeçar para o Hospital de Sinimbu.