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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Paisagem bíblica: uma incrível viagem pela Galileia

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O Monte Tabor (Har Tavor), local da transfiguração de Jesus Cristo, fica a 20 minutos de Nazaré. Para chegar ao topo, com 588 metros de altura, é preciso subir uma íngreme estrada em zigue-zague. No cume, sobre uma ruína bizantina do século 6, foi construída, em 1924, a Basílica da Transfiguração.

No local, de acordo com a Bíblia, Cristo falou com Moisés e Elias, na presença dos apóstolos Pedro, Tiago e João (Lucas 9:28-36). Por ter chegado 30 minutos antes do horário de abertura, fui caminhar sozinho entre as árvores do monte, refletindo enquanto admirava a vista de Nazaré e da região. Confirmo o que disse Jesus, naquela mesma passagem: “Aqui é bom estar”. Antes de descer, visito também a Igreja de Elias, construída sobre a Caverna de Melquisedeque.

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A Basílica da Transfiguração, no Monte Tabor, fica sobre uma ruína bizantina do século 6


O Rio Jordão é bastante estreito, praticamente um riacho. Desemboca no Mar da Galileia, vindo das montanhas de Golam, e continua, ao sul, em direção ao Mar Morto, delimitando a fronteira com a Jordânia. Fiz o contorno pela parte leste do lago, passando ao lado das montanhas que foram palco de batalhas entre sírios e israelenses, que lutavam pela região das montanhas de Golam. No almoço, saboreei o famoso peixe de São Pedro, pescado no encontro do Jordão com o Mar da Galileia.

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Aidir Parizzi Júnior aprecia as águas do icônico Jordão, onde Jesus teria sido batizado


Sempre que faço uma refeição com minha família, rezamos uma oração que aprendi com meus pais. Nela pedimos que Deus dê o pão a quem tem fome, mas que também dê sede de justiça a quem tem o pão. Com aquela oração em mente, que lembra uma das bem-aventuranças, cheguei ao Monte das Beatitudes, onde Jesus proferiu o Sermão da Montanha (Mateus 5).

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Monte das Bem-Aventuranças, na Galileia, onde Jesus proferiu o Sermão da Montanha


No final da tarde cheguei em Naharia, balneário paradisíaco na costa do Mediterrâneo. Jantei em um restaurante tradicional na rua principal da cidade, assistindo à emocionante partida entre México e Argentina pelo mundial da Alemanha de 2006.

Caminhando de volta ao Hotel Carlton pela movimentada rua principal, notei um carro BMW conversível com dois jovens escutando música árabe a pleno volume, que aceleravam em um cruzamento, assustando as pessoas que atravessavam a rua. Ninguém protestou, ainda que fosse perceptível uma certa tensão.

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Tenso, aliás, era também o clima nas fronteiras de Israel com seus vizinhos naquele verão de 2006, o que me fez dormir com a sensação ruim de que algo estava mesmo por acontecer. De volta em casa, naquela mesma semana, assisti com surpresa a uma reportagem da rede CNN, que mostrava que Naharia havia sido pesadamente bombardeada pelos foguetes Katyusha, lançados do Líbano pelo Hizballah. O restaurante do Hotel Carlton, de onde era transmitida a reportagem, havia sido transformado em abrigo antibomba, ali mesmo onde, poucos dias antes, eu tomava o café da manhã tranquilamente.

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