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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Países com restrição total à carne nacional não somam 2% dos embarques em 2016

Após o anúncio na manhã desta terça-feira, 28, de que Hong Kong retomará as compras de proteína animal brasileira, o setor exportador de carne bovina no País pôde respirar aliviado. Embora a maior parte das unidades frigoríficas investigadas na Operação Carne Fraca, deflagrada no dia 17 de março pela Polícia Federal, trabalhe com carne de frango, o setor de bovinos foi um dos mais afetados com as restrições ao produto brasileiro no mercado externo.

Juntamente com China, que retirou a suspensão imposta às carnes brasileiras no sábado, Hong Kong representou no ano passado 33,57% do faturamento com exportações e 35,43% do volume embarcado, conforme dados compilados pela Associação das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). 

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No ano passado, o Brasil exportou o equivalente a US$ 5,51 bilhões em carne bovina, com o embarque de 1,4 milhão de toneladas. Só Hong Kong absorveu 330,5 mil toneladas (23,6% do total exportado pelo Brasil), pagando por elas US$ 1,14 bilhão (20,76% do total faturado em 2016). Já a China comprou 165,7 mil toneladas (11,8%), com desembolso de US$ 706,2 milhões (12,8% do total), conforme a Abiec. 

Os 11 mercados de menor peso para os embarques brasileiros, acima citados, compraram em 2016 apenas 24,5 mil toneladas (1,74%) de carne bovina, resultando num desembolso de US$ 95,3 milhões (1,72% do total). Lembrando que México e Zimbábue não adquirem carne bovina brasileira, nem mesmo processada ou enlatada. 

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