ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Pandemia faz brasileiros consumirem menos chocolate

ads3

Produção de chocolates de janeiro a junho deste ano, foi 22% menor em relação ao mesmo período de 2019

ads4

O volume médio de chocolate consumido por domicílio no Brasil atingiu 3,8 quilos no primeiro semestre deste ano, queda de 11,8% em relação aos seis primeiros meses do ano anterior, em decorrência da redução do consumo fora do lar, provocada pela pandemia do novo coronavírus.

A retração já era esperada pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), Ubiracy Fonsêca, porque vários pontos de venda, como restaurantes e hotéis, estavam fechados em função do isolamento social decretado pelas autoridades, e a área de eventos ainda não retomou as atividades.

ads6 Advertising

Publicidade

LEIA TAMBÉM: Faz bem: além de saboroso, chocolate traz benefícios para a saúde

O presidente da Abicab relatou que as indústrias tiveram que se adequar à diminuição da demanda durante a pandemia. Promoveram ajustes na produção, reduziram a jornada de trabalho, liberaram pessoas em férias, entre outras medidas. “Cada uma, de acordo com as suas condições, se adequou. Mas o importante é que as empresas mantiveram os empregos, mantiveram a produção ativa e o abastecimento dos canais de venda, como os supermercados, que estavam disponíveis.” Ubiracy Fonsêca acentuou que o setor se manteve ativo em um momento de crise. “Não parou, continuou trabalhando, de acordo com a demanda menor”.

ads7 Advertising

Publicidade

O presidente da Abicab considerou o patamar de penetração de 73% elevado durante a pandemia, em relação a outros segmentos econômicos. “Ficamos satisfeitos em termos apostado que a economia estaria retomando, embora não se ache na sua plenitude. Mostra também a força do nosso produto.”

LEIA TAMBÉM: Dia do combate ao colesterol: problema atinge 4 em cada 10 brasileiros

ads8 Advertising

Publicidade

Não foi registrada também alteração na quantidade de vezes que o consumidor foi ao ponto de venda para comprar chocolate no semestre analisado, da ordem de 4,4 vezes. Ubiracy Fonsêca avaliou que o hábito de consumo se mantém, o que é importante para a retomada. Ele diz acreditar que até o final do ano os números serão melhores, tendo em vista que os shoppings retomaram o funcionamento e os bares, lanchonetes e restaurantes também reabriram as portas. “Gradualmente, estamos voltando à normalidade.”

Os supermercados continuaram liderando as vendas no primeiro semestre, com 36,6% do volume. “Os supermercados sempre foram um dos principais canais de venda do setor”. O chocolate é muito vendido nesses estabelecimentos, que permaneceram ativos e funcionando durante a pandemia. “Isso se mantém”, destacou. O crescimento foi puxado, em especial, pelo pequeno varejo.

LEIA TAMBÉM: Menos arroz com feijão, mais fast-food: a mudança na dieta dos brasileiros

Publicidade


Perfil dos compradores

Quem comprou mais no primeiro semestre continuou sendo o consumidor das classes econômicas A e B, que concentram 30% do total das vendas. “Normalmente, as pessoas das classes A e B são os maiores consumidores, porque têm maior poder aquisitivo, sofrem menos com a questão de redução da jornada de trabalho, desemprego”, disse Fonsêca.

Os maiores compradores de chocolate são adultos, têm acima de 40 anos de idade (63%) e moram em lares com filhos, sendo 28% monoparentais (quando apenas um dos pais se responsabiliza pela criança) e 38% casais com crianças ou pré-adolescentes. A prioridade é para as embalagens maiores que facilitam o compartilhamento dos chocolates dentro das casas.

Publicidade

LEIA TAMBÉM: O novo normal é investir no bem-estar em casa

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta