Regional

Para envelhecer em grande estilo: Centro de Convivência do Idoso promove qualidade de vida em Vera Cruz

Da calçada se ouve a música. O indício é de que tem baile pelas redondezas. E não resta dúvidas de que a festa é das boas quando se passa pela porta de entrada do Centro de Convivência do Idoso, no centro de Vera Cruz. Por lá, toda semana a pedida é a mesma: esquecer os problemas e aproveitar, com intensidade, as belezas da vida. É como diz a placa, instalada no jardim em frente ao prédio: “respire fundo, sorria, deixe suas preocupações de lado e receba as boas energias.”

A moradora do Bairro Imigrante Helga Soares de Moraes, de 76 anos, é frequentadora assídua. Gosta tanto que começou a participar das atividades em 2021 e não parou mais. “Esse espaço é tudo pra mim”, diz a aposentada, viúva há mais de 30 anos. Além das tarde de bailinho, regadas a café, danças, amizade e muita conversa, ela ainda participa do grupo de canto, nas terças-feiras, e das viagens, que ocorrem com frequência. “Me sinto muito bem aqui. É um lugar muito bom.”

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A opinião é compartilhada por Teresa Catarina Persich, 87. “Aqui é um paraíso”, diz ela que sai de casa, no Centro, todas as semanas para se fazer presente no espaço “que distrai e faz muito bem”. Para ela, que viveu boa parte da vida na colônia, participar das atividades voltadas à terceira idade também é uma chance de enxergar novos mundos.

“Já visitei o Templo Budista, em Três Coroas; Itá; a Vila Capuchinhos; as ruínas de São Miguel das Missões; Piratuba. Participo de todas as viagens”, conta, dizendo ter visitado cada uma das cidades pela primeira vez. “Só quero agradecer a todos pela convivência que temos aqui. Aonde eu vou tenho amizade e deixo amizade.”

Além do baile, Helga de Moraes aproveitou a sessão de maquiagem durante a tarde | Foto: Rodrigo Assmann
Teresa: oportunidades únicas no centro | Foto: Heloísa Letícia Poll

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Para bem viver

A coordenadora do centro, Leci Kobs, sabe que os benefícios vão muito além de um dia ou de um passeio. “Tem muita história aqui dentro.” E se a propaganda feita de boca a boca tem poder, o sucesso das atividades voltadas à terceira idade é a prova disso. “Nós começamos com uma turma de seis idosas, ainda na época da pandemia. Depois disso, em algumas tardes já tivemos mais de cem pessoas no bailinho”, conta, empolgada.

Entre as atividades desenvolvidas com os cerca de 350 participantes estão aulas de ginástica, oficina de culinária, reiki, rodas de conversa com psicólogo, aulas de inglês, grupo de canto nas línguas portuguesa e aIemã, yoga, teatro, bailinhos, almoços festivos, passeios culturais e grupo de danças alemãs. “Aqui nós valorizamos a pessoa idosa e promovemos o envelhecimento ativo por meio da arte e da diversão”, complementa Leci.

Leci Kobs: local de valorização da pessoa idosa e de envelhecimento ativo | Foto: Rodrigo Assmann

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