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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Para onde estamos indo

Estes tempos de pandemia me empurram para meditar, pensar, tentar não me afligir. Ainda não fui afetado pelo corona, mas a cada pigarro, dorzinha, tosse, já me alerto e fico pensando: “será que esse desgranido me pegou?” Corro ao banheiro, pego um sabonete e o cheiro. Boa, ainda tenho olfato.

Logo no começo não dava bola e minha vida continuava bela e fagueira. Com o passar do tempo, e da morte de vários conhecidos, achei de bom alvitre não facilitar ou, como se diz, não dar chance para o azar.

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Andei relendo várias obras. Por sinal, tenho um amigo bem culto, mas que desdenha tudo o que for best-seller. Ele negouse a ler Sapiens, uma obra de Yuval Noah Harari.

No final dessa obra, ele proclama: “há 70 mil anos o Homo sapiens era um animal insignificante cuidando de sua própria vida em algum canto da África. Nos milênios seguintes, ele se transformou no senhor de todo planeta e no terror do ecossistema.”

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E no mundo dê-lhe guerras “por dá cá aquela palha”.

Não concordo com alguns trechos de Harari, quando diz que a penicilina foi o maior dano que os demais seres sofreram, isso porque o homem conseguiu sustar umas quantas pandemias com essa descoberta. À medida que os séculos foram passando, menos predadores o Sapiens tinha.

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O jovem escritor Felipe Kuhn Braun vem de publicar mais uma obra sua (Famílias teuto-brasileiras) em que, numa parte, disserta sobre a peste negra, que durou de 1346 a 1353 e fez 25 milhões de mortos entre os habitantes da Europa na época. Praza aos céus que a humanidade tome juízo, que aprenda a conviver com os demais seres, garantindo seus espaços neste planeta, que está evidentemente doente e moribundo.

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