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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Pegando a estrada com a banda Dingo Bells

A música parou e as luzes se apagaram. Os fãs, que lotavam o bar, se espremiam para conseguir uma boa visão de palco. Centenas de pessoas em total silêncio esperavam ansiosamente o início do show. Quando a banda subiu no palco: gritos, assobios e aplausos. Os músicos calmamente pegaram os seus instrumentos, posicionaram-se e, enfim, começaram. Os primeiros acordes foram comemorados pelo público como se fosse um gol de placa em um Gre-Nal decisivo. Mas o espetáculo teve início mesmo na primeira estrofe da música: “Não espero acabar tão sério…”, cantou o vocalista, sentado na bateria. E a sua voz foi acompanhada por inúmeras outras vozes, transbordando um sentimento coletivo raramente visto.

Assim começou o show da Dingo Bells nas duas cidades em que tive a oportunidade de acompanhá-los no início do mês: dia primeiro, na Legend, em Santa Cruz, e dia 2, no Rockers, em Santa Maria. As 11 canções que integram o primeiro disco dos porto-alegrenses, o Maravilhas da Vida Moderna, lançado em 2015, são entoadas como hinos, indo muito além dos sucessos radiofônicos Eu Vim Passear e Dinossauros.

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E, para entender um pouco melhor como é estar realizando o sonho de viver da música, acompanhei os músicos no trajeto até Santa Maria. Na manhã do dia 2, após pouquíssimas horas de sono, partimos para o coração do Rio Grande. No caminho, Rodrigo Fischmann, Diogo Brochmann e Felipe Kautz falaram sobre o passado, o presente e o futuro da Dingo Bells. Algumas ilusões foram quebradas, mas um sentimento maior cresceu: ainda é possível fazer música boa no Brasil.

VOLTA

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http://dingobells.com.br. 

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