Foi uma decisão de poucas emoções, em que o time tricolor, mesmo tendo menos posse de bola e sendo pressionado, jamais correu riscos de sequer perder a partida, quanto mais por dois gols ou diferença maior. No somatório dos dois jogos finais, o Grêmio foi mais organizado, melhor distribuído em campo e plenamente consciente do que precisava fazer para ficar com o título. Méritos indiscutíveis dos jogadores, mas sobretudo de Renato Portaluppi.
Por falar nele…
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Romildo Bolzan
Encarregado de fazer uma administração austera para poder reduzir as dívidas do clube, no sentido de viabilizá-lo para o futuro, o presidente era cobrado por não ter levantado um único caneco em sua primeira gestão. O torcedor lhe concedeu um voto de confiança, reelegendo-o por maioria esmagadora, e Romildo não decepcionou. Sua gestão responsável tem muito a ver com esse título. Se conseguir emplacar a compra da Arena, ficará consagrado.
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Pouco ou quase nada se fala do jogo contra o Fluminense, visto que o Inter depende de um tropeço do Sport frente a um Figueirense destroçado. As atenções se voltam para o tapetão. Não sou advogado e nem conheço detalhes do “enrosco”. O que sei é que o Corinthians, em 2013, envolveu-se numa complicação parecida e foi absolvido porque a CBF havia dado condição de jogo. O mesmo aconteceu agora com Victor Ramos, do Vitória. Qual a culpa do clube que escala um jogador se a entidade que organiza e fiscaliza a competição declara ter condição de jogo normal? Enfim…