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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Perdas nas lavouras de soja e arroz podem chegar a 60% no Vale do Rio Pardo

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Família Simon iniciou a colheita do arroz na tarde de ontem. Mesmo em terra de várzea, a cultura sofreu com falta de água e calor

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É hora de colher na região do Vale do Rio Pardo. A falta de chuva desde novembro no Rio Grande do Sul reflete na produtividade das lavouras de soja e arroz e tem efeito no preço dos grãos. A soja está valorizada em razão da cotação no mercado internacional (R$ 102,00 o saca), enquanto o arroz segue estabilizado (R$ 49,00 o saca).

Com a estiagem, as culturas sofreram alteração no plantio e na floração. Por consequência, para não perder toda a lavoura, alguns produtores estão antecipando a colheita. O engenheiro agrônomo e extensionista da Emater RS/Ascar em Santa Cruz do Sul, Marcelo Cassol, relatou que este cenário tem se repetido na região.

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Os grãos minguados pelo sol espelham a angústia de quem colhe a soja. “É uma safra de frustrações. Criou-se expectativas que não serão alcançadas. Os produtores que tiravam em média 60 sacas por hectare vão colher apenas 20”, comentou o extensionista. Ele detalhou que foram plantados cerca de 2 mil hectares de arroz e 3,3 mil hectares de soja em Santa Cruz do Sul.

“No arroz o agravante é ainda maior. Os dias foram quentes, o que poderia elevar a produtividade, contudo faltou água. Além disso, as noites foram mais frias. Esse impacto vai ser sentido na qualidade do grão. O preço não é tão atrativo aos produtores”, disse Marcelo Cassol. O extensionista ainda relatou que cerca de 50% das lavouras de Santa Cruz do Sul já iniciariam a colheita.

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