Os prognósticos para o setor agrícola no Vale do Rio Pardo até o fim do ano não são nada positivos, principalmente em virtude da previsão de estiagem até o início de 2021. Segundo profissionais do setor, caso a chuva não seja registrada com um volume e incidência suficientes nas próximas semanas, as quebras na produção das principais culturas do Estado serão inevitáveis.
O técnico da Emater/RS-Ascar, Josemar Parise, explica que as chuvas registradas na região no dia 26 de outubro amenizaram a situação e evitaram perdas maiores nas lavouras. Para ele, ainda não é possível dizer que existe quebra na produção pela seca, mas o momento é crítico.
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Em relação à soja, ele ressalta que a cultura apresentou avanço na semeadura em virtude da chuva registrada no fim de outubro. Atualmente, a área plantada alcança 30% na região. A expectativa, no entanto, é de que precipitações bem distribuídas até o final do ano possam evitar que a seca resulte em um menor volume colhido pelo produtor.
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Ogliari lembra que, se a chuva não cair em breve sobre a região, esta será a terceira safra na qual o clima irá afetar o agricultor. “A chuva tinha que vir uma vez por semana, ou de quinze em quinze dias, para a planta se desenvolver, abrir bem as folhas e dar aquele lucro a mais ao produtor. Já são duas safras em que eles estão sofrendo com isso”, explicou o gerente técnico.
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