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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Personalidade esquizoide

A característica essencial do transtorno da personalidade esquizoide é um padrão difuso de distanciamento das relações sociais e uma faixa restrita de expressão de emoções em contextos interpessoais. Esse padrão surge no começo da vida adulta e está presente em vários contextos.

Indivíduos com personalidade esquizoide demonstram não ter desejo de intimidade, parecem indiferentes a oportunidades de desenvolver relações próximas e não parecem encontrar muita satisfação em fazer parte de uma família ou de outro grupo social. Preferem ficar sozinhos em vez de com outras pessoas. Com frequência, parecem ser socialmente isolados ou “solitários” e quase sempre optam por atividades ou passatempos solitários que não incluem interação com outros. Preferem tarefas mecânicas ou abstratas, como jogos matemáticos ou de computador. Podem ter muito pouco interesse em ter experiências sexuais com outra pessoa e têm prazer em poucas atividades, quando não em nenhuma. Há geralmente uma sensação reduzida de prazer decorrente de experiências sensoriais, corporais ou interpessoais, como caminhar na praia ao fim do dia ou fazer sexo. Esses indivíduos não têm amigos próximos ou confidentes, exceto um possível parente de primeiro grau. Costumam ser indiferentes à aprovação ou à crítica dos outros e não parecem se incomodar com o que os demais podem pensar deles. Alegam que raramente vivenciam emoções fortes, como raiva e alegria.

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O transtorno da personalidade esquizoide pode ficar aparente pela primeira vez na infância e adolescência por meio de solidão, relacionamento ruim com os colegas e baixo rendimento escolar, o que marca essas crianças ou adolescentes como diferentes e os torna sujeitos a provocações. Indivíduos de várias origens culturais podem por vezes mostrar comportamentos e estilos interpessoais defensivos que podem ser erroneamente rotulados como “esquizoides”, como pessoas que saem de zonas rurais e vão para centros urbanos.

Como todos os transtornos de personalidade, o esquizoide gera sofrimento e prejuízo. Identificar esses aspectos na infância e adolescência, pode mitigar suas consequências na vida adulta através de psicoterapia. O uso de medicação é restrito a sintomas, mas pode auxiliar para melhorar sua funcionalidade.

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