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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Personalidade histriônica

A característica essencial do transtorno da personalidade histriônica é a emocionalidade excessiva e o comportamento
de busca de atenção. Sentem-se desconfortáveis ou não valorizados quando não estão no centro das atenções.
Normalmente cheios de vida e dramáticos, tendem a atrair atenção para si mesmos e podem inicialmente fazer novas
amizades por seu entusiasmo, abertura aparente ou sedução. Essas qualidades se extinguem à medida que esses indivíduos demandam continuamente ser o centro das atenções. Caso não sejam o centro das atenções, podem fazer algo dramático, como inventar histórias ou criar uma cena, para atrair o foco da atenção para si.

A aparência e o comportamento de indivíduos com esse transtorno são, em geral, sexualmente provocativos ou
sedutores de forma inadequada. Esse comportamento é voltado não somente às pessoas por quem o indivíduo tem interesse romântico ou sexual, mas ocorre também em uma grande variedade de relacionamentos sociais e profissionais, além do que seria apropriado ao contexto social. Os indivíduos com o transtorno usam reiteradamente a aparência física para atrair as atenções para si. São excessivamente preocupados em impressionar os outros por meio de sua aparência e dedicam muito tempo, energia e dinheiro a roupas e embelezamento. Podem buscar elogios acerca da aparência e também ficar chateados de forma fácil e excessiva.

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Podem ter dificuldades em alcançar intimidade emocional em relacionamentos românticos ou sexuais. Podem buscar controlar seu parceiro por meio de manipulação emocional ou sedução em um nível, ao mesmo tempo que mostram
dependência acentuada deles em outro nível. Indivíduos com esse transtorno geralmente têm relacionamentos difíceis
com amigos do mesmo sexo, pois seu estilo interpessoal sexualmente provocativo pode parecer uma ameaça aos
relacionamentos afetivos destes.

Assim como outros transtornos de personalidade, principalmente os de cluster B, apresentam difícil tratamento
e costumam ter pouca resposta. Psicoterapia pode levar os pacientes a reconhecer seus padrões de comportamento e buscar controlá-los. O uso de medicação é pouco efetivo e está indicado quando há comorbidades como depressão, ansiedade e bipolaridade.

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