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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Perto da tragédia

Quando torcedores, jogadores e dirigentes saem aliviados do Beira-Rio por escapar de perder para o Fluminense, mesmo ficando a dois pontos da linha do rebaixamento e de ter conquistado três pontos em 33 disputados, é porque o nível de exigência alcançou um ponto absurdamente ridículo. Time grande, quando despenca, é muito mais difícil de segurar do que um pequeno, visto que as pressões são enormes. O Inter vem em queda livre e reverter esta situação não será tão simples. O argumento de que falta um turno inteiro não se sustenta, pois todos os clubes têm este turno inteiro para jogar e ninguém perde tanto quanto o Internacional.

Falcão x Roth

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Comprometimento

É simplismo creditar os problemas das seleções brasileiras (titular e olímpica) a questões políticas e corrupção dentro da CBF. A seleção principal está em sexto lugar nas Eliminatórias e foi eliminada na fase de grupos da Copa América. O time olímpico não consegue vencer África do Sul e, pasmem, o Iraque. É um 7 a 1 permanente. Temos um grupo de jogadores mimados, ricos e sem nenhum comprometimento com nosso futebol. Como se diz nos bastidores do futebol, “não abraçam a causa”.

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Inicio falando sobre a maravilhosa festa de abertura no Maracanã que emocionou a todos. Simples, criativa, sem pirotecnia e de grande sensibilidade. Ficamos todos orgulhosos. Quando deixam o brasileiro trabalhar a seu jeito, sem a interferência do Estado, as coisas andam. Pena que na vida do País as coisas não funcionem assim. Estive no Rio de Janeiro no fim de semana e verifiquei o “astral” da cidade. Milhares de pessoas de todos os lugares do mundo nas ruas, num congraçamento que somente os Jogos Olímpicos proporcionam. Sempre fui contra o Brasil sediar estes megaeventos (e continuo sendo) pelos bilhões gastos e a roubalheira inevitável. Mas já que estamos sediando, que seja feito com a maior competência.

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