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Pesquisa do IBGE aponta que homens e mulheres estão casando mais tarde

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As pessoas estão casando menos e adiando cada vez mais a data do enlace. No ano passado, foram registrados, no Brasil, 1.053.467 casamentos, o que representa uma redução de 1,6% em relação ao ano anterior. Os números fazem parte das Estatísticas de Registro Civil 2018, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas na manhã desta quarta-feira, 4.

A idade média dos cônjuges no momento da união é de 30 anos para os homens e 28 para as mulheres. A tendência se repete de forma homogênea em todas as regiões do Brasil, com as idades médias variando ligeiramente de 30 a 32 anos entre os homens e de 27 a 29 entre as mulheres.

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Mães mais velhas
A idade das mães no momento do nascimento dos filhos também é cada vez mais avançada. Na análise desses registros, entre 1998 e 2018, é possível verificar uma progressiva mudança na estrutura dos nascimentos no País. Em 1998, os nascimentos eram mais registrados entre mães iminentemente jovens. Mais de 30% estavam entre os 20 e os 24 anos.

Em 2008, nota-se uma diminuição relativa dos nascimentos cujas mães eram dessa faixa etária e um aumento daqueles cujas mães tinham entre 25 e 29 anos (25,2%). Em 2018, os dados evidenciam o incremento do porcentual de mães que tinham entre 30 e 39 anos e a redução nas outras faixas.

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Outra mudança registrada foi na questão da guarda dos filhos. Quem costuma ficar com as crianças ainda é a mulher (em 65,4% dos casos), mas vem aumentando a guarda compartilhada. Era de 7,5% em 2014, ano em que a modalidade passou a ser priorizada por lei, e passou para 24,4% em 2018.

“A lei foi crucial para essa mudança, acompanhando a mudança de comportamento”, disse Klívia. “O porcentual de mulheres com a guarda ainda é maior, mas já foi muito maior.”

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Casamentos LGBT
Foram 9.520 casamentos registrados no ano passado entre pessoas do mesmo sexo. Em termos absolutos, a quantidade não é muito alta, mas representa um crescimento significativo de 61,7% em apenas um ano – em 2017, foram 5.887.

Na análise de especialistas, o aumento considerável pode ter acontecido porque, no ano passado, muitos casais gays anteciparam o casamento, pois temiam alguma medida contrária a seus direitos civis por causa da eleição de Bolsonaro. Segundo o levantamento, a tendência de aumento se repetiu em todas as regiões do País. No Nordeste, o porcentual chegou a 85%

“Em 2018, houve um aumento muito grande em relação ao ano anterior”, afirmou a gerente da pesquisa. “A gente ficou até meio assustado, pediu para conferir o número, mas foi isso mesmo, um aumento bem expressivo em termos relativos.”

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De acordo com a gerente da pesquisa, o temor de um retrocesso nos direitos civis dos homossexuais pode explicar o aumento. “Sempre que tem uma lei nova, um novo evento, isso se reflete no ano seguinte nas estatísticas”, explicou.

As mulheres gays puxaram a tendência de alta nos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, com um aumento de 64,2%. Entre os homens homossexuais, o aumento foi um pouco menor, de 58,3%. A idade média nesses casos foi de 34 anos para os homens e 33 anos para as mulheres.

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