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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Pessoas com asma devem redobrar cuidados no outono e no inverno

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Foto: Luci/Pexels

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Pelo menos 300 milhões de pessoas no mundo são asmáticas. No Brasil, esse número chega a mais de 20 milhões. No Sistema Único de Saúde (SUS), a doença oscila entre a terceira e quarta posição no ranking das causas de hospitalizações, sendo os meses de abril a julho os que registram os maiores números de internações por asma, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.

Com a chegada do frio, o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP (InCor) alerta para a necessidade de redobrar os cuidados, já que as variações de tempo seco, típicas do outono e do inverno, são propícias para o aumento de casos. Segundo o InCor, a conjunção entre poluição, ausência de chuva e tempo frio leva muitos asmáticos aos serviços de emergência com crises preocupantes, mas que podem ser evitadas. A recomendação básica é manter a doença tratada o ano todo, para chegar ao outono em boa condição de saúde.

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Período de frio aumenta em mais de 100% a procura por atendimento na saúde

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Foi o que Michele Benevides, de 36 anos, diagnosticada com asma grave aos 20 anos, começou a fazer, depois de já ter passado por mais de 30 internações por conta de crises da doença. Ela teve uma parada cardíaca, um choque anafilático e foi parar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Por conta disso, passou a ter mais atenção com a saúde para enfrentar o tempo frio e isso foi decisivo para mudar de vida. “A sazonalidade do outono e inverno é sempre muito difícil para quem tem asma. É o momento onde as crises mais aparecem. Então eu busco sempre evitar friagem e falta de proteção térmica. Tenho um ganho muito grande sendo acompanhada por um médico e tomando a medicação correta, tem sido essencial para que eu não evolua no meu quadro nesta época do ano. Tudo isso também evitou que eu tivesse novas internações e até mesmo consultas no pronto atendimento”, disse.

A asma é a inflamação dos brônquios, pequenas estruturas responsáveis pela troca de ar dentro dos pulmões. O processo inflamatório causa inchaço das vias áreas e produção de muco que, isoladamente ou combinados, podem levar à falta de ar de grau leve a extremo. Os sintomas mais comuns são tosse, chiado, aperto no peito e dificuldades respiratórias. A doença atinge crianças, jovens e adultos.

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