A Pfizer Inc. e a BioNTech SE anunciaram nessa terça-feira, 25, ter dado início aos estudos clínicos da vacina contra a Covid-19 com base na variante Ômicron. As empresas avaliam segurança, tolerabilidade e imunogenicidade do produto adaptado, tanto para uso em duas doses quanto como reforço. Até 1.420 adultos de 18 a 55 anos participarão dos testes.
“Embora a pesquisa atual e dados do mundo real mostrem que os reforços fornecem alto nível de proteção contra quadros graves e hospitalização com a Ômicron, reconhecemos a necessidade de estarmos preparados caso essa proteção diminua com o tempo e de ajudarmos a lidar com a Ômicron e novas variantes no futuro”, disse Kathrin Jansen, vice-presidente sênior e chefe de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da Pfizer Inc.
Como será o trabalho
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Sob risco
A Pfizer já indicou que planeja produzir de 50 milhões até 100 milhões de vacinas adaptadas ainda neste primeiro trimestre. As doses específicas para a Ômicron serão criadas “sob risco”, conforme disse o CEO Albert Bourla na segunda-feira. Isso significa que, se não forem necessárias, a Pfizer absorverá os custos.
Bourla havia dito no sábado, 22, que uma vacinação anual contra a Covid-19 seria preferível à aplicação de doses mais frequentes na luta contra a pandemia de coronavírus. “Uma vez por ano é mais fácil de convencer as pessoas a tomar e é mais fácil para as pessoas lembrarem”, afirmou. “Do ponto de vista da saúde pública, é a situação ideal. Estamos procurando ver se podemos criar uma vacina que cubra a Ômicron e não esqueça as outras variantes. Isso pode ser uma solução”, disse.