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PIB do Rio Grande do Sul cresce 2% em 2019

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Foto: José Schafer / Emater RS Ascar

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Puxada pelo desempenho da agropecuária, a economia do Rio Grande do Sul cresceu 2% em 2019. O resultado positivo do Produto Interno Bruto (PIB) foi sustentado pelo primeiro semestre do ano passado. Mesmo com uma desaceleração de 0,3% no quarto trimestre em relação a igual período de 2018, o PIB do RS em 2019 registrou alta acima da do indicador no país, que foi de 1,1%.

O resultado do quarto trimestre de 2019 e o acumulado do ano foram divulgados na manhã desta quarta-feira, 11, pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag). A retração registrada nos últimos três meses de 2019 foi influenciada principalmente pelo resultado da indústria, que apresentou queda de 3,9%. No período, agropecuária (+3%) e serviços (+1,5%) registram os melhores números. No país, no quarto trimestre, o PIB acumulou alta de 1,7%.

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“A desaceleração em segmentos da indústria com forte representatividade na economia do Rio Grande do Sul já vinha sendo sinalizada pelos indicadores mensais e acabou confirmada. A alta na produção de trigo permitiu minimizar o impacto nos números finais”, destaca o analista pesquisador do DEE, Martinho Lazzari.

Desempenho superior ao do Brasil
Ao considerar os quatro trimestres de 2019, a alta de 2% no PIB foi alavancada pela agropecuária (+6,2%), com destaque para os aumentos das produções de trigo (+30,6%), milho (25,9%) e soja (5,5%). A lavoura de arroz (-14,6%) e a produção de uva (-19,1%) estão entre os destaques negativos.

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A indústria gaúcha (+1,5%) também teve desempenho superior a do Brasil (+0,5%) no ano, com destaque para o segmento de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (+3,5%) e a indústria de transformação (+1,8%), esta de maior representatividade na economia do Estado. Entre as atividades com maiores altas na indústria de transformação destacam-se a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (13,5%), produtos de metal (8,8%) e couro e calçados (7,6%). Entre as maiores quedas estão a metalurgia (-5,3%), produtos de borracha e de material plástico (-5,3%) e máquinas e equipamentos (-4,2%).

O setor de serviços apresentou alta no Estado similar à registrada no país em 2019 (+1,6% contra +1,3% do Brasil). Todas as atividades do setor registraram desempenho positivo, com destaque para os serviços de informação (+3,8%) e intermediação financeira e seguros (3,0%). No comércio, a performance do Rio Grande do Sul no ano passado foi 0,6%, menor que a do Brasil (+1,8%). Neste segmento, destacaram-se as vendas de tecidos, vestuários e calçados (+8,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (+7,5%) e de veículos (+3,4%). Na ponta de baixo ficaram as vendas de combustíveis e lubrificantes (-4,2%) e de livros, jornais, revistas e papelaria (-12,9%).

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“Em função da desaceleração da economia mundial, decorrente dos efeitos do coronavírus e dos prejuízos que o produtor gaúcho terá que enfrentar devido à estiagem dos primeiros meses do ano, o prognóstico para este ano é ainda mais desafiador”, comenta.

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