Os pilotos do avião que caiu na noite de terça-feira, 10, na cidade mineira de Guarda-Mor, não relataram nenhum problema na aeronave ao centro de controle de Brasília. A aeronave desapareceu do radar às 19h04, segundo a Aeronáutica. “Os pilotos não acionaram o centro de controle, não reportaram nada”, contou uma fonte.
Ainda segundo a fonte, o centro de controle tentou fazer contato, mas os pilotos não responderam. O avião havia saído de Brasília às 18h39 de Brasília, com destino a São Paulo. Os quatro ocupantes do avião morreram. Os pilotos Ivan Morenilla Vallim, comandante da aeronave, e Francisco Henrique Tofoli Pinto, copiloto, e o presidente da Bradesco Seguros e vice-presidente do Bradesco, Marco Antônio Rossi, e o presidente da Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio Condurú de Oliveira, foram as vítimas.
A concentração dos destroços em um único ponto revela que a aeronave caiu na vertical, segundo o brigadeiro José Carlos Perreira. “Pode ter havido uma falha estrutural que fez o avião despencar”, explicou. A equipe de investigação fará uma varredura no local, em busca de uma peça que possa ter se desprendido da aeronave, como uma asa ou cauda. Testemunhas também serão ouvidas.
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Presidente lamenta mortes
A presidenta Dilma Rousseff divulgou nesta quarta-feira nota de pesar lamentando a morte de dois executivos do Bradesco e dois pilotos em um acidente aéreo nessa terça-feira.
“Além dos pilotos, Ivan Morenilla Vallim e Francisco Henrique Tofoli Pinto, apresento as condolências do governo pelas mortes dos dois executivos do Bradesco que também estavam na aeronave”, disse a presidente. “Marco Antonio Rossi dedicou 34 anos ao Bradesco, eventualmente substituindo o atual presidente. Ele e Lúcio Flávio de Oliveira, diretor geral da instituição, cumpriram papel fundamental na trajetória de uma organização que sempre acreditou no Brasil”, acrescentou.
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