A Polícia Civil divulgou na tarde deste domingo, 14, os nomes dos suspeitos de participar da morte do empresário Everton Schuh, de 44 anos, nesse sábado. Elton dos Santos, de 31 anos, conhecido como Catraca, e Tiago Oliveira da Rosa, de 23, foram presos preventivamente na noite desse sábado, 13.
Rosa é apontado como o motorista do carro da fuga e Santos teria informado sobre o pagamento dos salários dos funcionários, planejando o assalto. Enquanto o mais jovem, Tiago da Rosa, tinha a ficha limpa na Polícia Civil, Catraca era conhecido do meio policial e teria antecedentes, conforme a Polícia Civil.
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O terceiro participante do crime, que teria atirado contra Gucho, como o empresário era conhecido, deve se entregar à Polícia Civil nesta segunda-feira, conforme o delegado responsável pelo caso, Paulo Cézar Schirrmann.
A rápida captura dos dois suspeitos foi possível através de uma técnica policial utilizada pelo Setor de Inteligência da Brigada Militar. Conforme o comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar, tentente-coronel Giovani Paim Moresco, a técnica é conhecida como mosaico. “Tu entrelaça toda uma rede de informações”, explicou.
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O tiro
Ainda nesse sábado, logo após o latrocínio, a Brigada Militar informou que o tiro que matou Everton teria sido disparado contra o cabeça dele. A família, no entanto, nega a informação e afirma que o disparo acertou as costas de Gucho, ocasionando uma hemorragia interna, que teria vitimado o empresário. O delegado Schirrmann aguarda o laudo da perícia para se posicionar sobre o caso.
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A ação teve início pouco depois do meio-dia, quando o criminoso ingressou na padaria da qual Everton Schuh era proprietário e anunciou o assalto. Além de muitos clientes que almoçavam no estabelecimento, Schuh estaria no local fazendo a refeição com as duas filhas e a esposa.
O criminoso, que estava armado, levou dinheiro do caixa e, logo depois, ele fugiu a pé do estabelecimento, que fica na Rua Claudio Manoel. Schuh teria então pego a Fiorino da empresa e perseguido o criminoso. Já na rua lateral, ele alcançou o bandido quando o homem estava entrando em um veículo para fugir.
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Testemunhas afirmaram ter visto Schuh segurar o bandido pela roupa e ser atingido em seguida pelo disparo. Ele morreu na hora, na Rua Tomás Gonzaga, que fica a poucos metros da padaria. O criminoso fugiu com o comparsa, que dirigia o carro.
Schuh é lembrado por amigos e familiares como um homem alegre. “Quando ele não era o homem de negócios, sério, ele estava sempre sorrindo e cantando. Adorava cantar. Era desafinado, mas vivia cantarolando”, recorda a tia e madrinha, Gladis Olbermann.
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