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Polícia crê que assassino de ex-vereador de Passo do Sobrado se matou

A Polícia Civil acredita que o principal suspeito de um crime brutal no interior de Passo do Sobrado também esteja morto. Na tarde da sexta-feira, dia 24, Jorge Eraldo Severo Cunha, de 49 anos, atacou o vizinho, Mário Helfer, de 77 anos. A crueldade do assassinato chocou até mesmo os policiais. O idoso foi morto a tiros e golpes de adaga no rosto, no peito e no pescoço. Depois disso, o autor chegou a se despedir dos filhos, embrenhou-se em matagais e não foi mais encontrado. Nesta semana, ele teve prisão temporária decretada pela Justiça a pedido da polícia. 

Ao longo dos últimos dias, familiares da vítima e do suspeito foram ouvidos para esclarecer as circunstâncias do crime. O delegado Luciano Menezes, titular da Delegacia de Polícia de Passo do Sobrado, acredita que o autor possa mesmo estar morto. Logo após cometer o crime, ele retornou para a residência, que fica a pouco mais de um quilômetro do local da morte, contou a um dos filhos o que havia feito e saiu, levando somente uma mochila, com as armas empregadas no assassinato. “Se tivesse a intenção de fugir, ele ia levar dinheiro e documentos.”

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Nos últimos dias, familiares fizeram buscas em matagais. Na segunda-feira, a polícia irá retomar a procura na região. Segundo Menezes, com os familiares de Cunha, a polícia apurou que ele vinha enfrentando problemas pessoais há algum tempo. Há cerca de dez meses, teria expulsado a mulher de casa. Depois disso, ela foi impedida de conviver com os filhos, dois deles menores de idade. Aliado a isso, a situação financeira também estava comprometida por causa de perdas no plantio do tabaco.

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Idoso já havia registrado duas ocorrências contra vizinho 

A investigação confirmou que o motivo do homicídio seria uma desavença quanto à compra de uma área na localidade em que eles viviam. Cunha chegou a negociar a venda de uma propriedade com Helfer. O idoso pagou R$ 10 mil ao vizinho, mas o negócio emperrou na falta de documentação. Depois disso, Helfer decidiu que só pagaria o restante quando pudesse ter a escritura das terras em seu nome. 

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terras. O gado, que pertencia a Helfer, desapareceu do local. Quando questionou Cunha sobre o destino dos animais, o idoso foi ameaçado. O vizinho chegou a correr atrás dele com um facão. Por isso, em 18 de abril, Helfer registrou na polícia uma ocorrência de ameaça. No dia seguinte, procurou novamente a polícia para registrar a apropriação indébita dos animais, que não foram devolvidos. O caso havia sido remetido à Justiça.

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