Polícia descobre mais furtos de empresário em Santa Cruz

A Polícia Civil apreendeu nesta quarta-feira, 5, mais objetos com um empresário suspeito de ter cometido uma série de furtos em residências de Santa Cruz do Sul. O dono de uma distribuidora de gás, morador do Bairro São João, vem sendo investigado por arrombamentos de casas ocorridos em diversos pontos do município e em cidades vizinhas. Uma nova busca foi feita pelos policiais na moradia dele. 

Segundo a delegada Ana Luísa Aita Pippi, da 1ª Delegacia de Polícia, como ele não está preso, neste momento ainda não é possível divulgar o nome do suspeito. Ao longo das investigações, os policiais desconfiaram que ele poderia estar envolvido em outros furtos, em localidades do interior, na área atendida pela 2ª Delegacia de Polícia.

Os outros objetos, que tinham sido apreendidos no fim do mês passado também já foram identificados pelas vítimas. Com isso, a polícia conseguiu identificar o envolvimento do empresário em, pelo menos, dez casos de furtos em moradias. Os crimes em Santa Cruz do Sul ocorreram Linha João Alves, Linha Santa Cruz, Cerrro Alegre Alto e Capão da Cruz. Ele também teria cometido furtos em Passo do Sobrado, na localidade de Taquari Mirim, e em Vera Cruz.

O suspeito deverá ser indiciado pelo crime de furto qualificado. Ainda conforme a delegada, embora estivesse com objetos furtados o empresário não foi preso em flagrante por receptação por ser investigado como autor dos arrombamentos. “Sabemos que ele não está receptando esses objetos. Ele é o autor desses furtos e responderá por esses crimes”. Em depoimento à polícia, ele negou que tenha cometido os furtos. 

A polícia faz um alerta aos moradores para que procurem redobrar os cuidados com a segurança nas moradias mesmo durante o dia. Os crimes, segundo a investigação, eram cometidos no horário em que as vítimas estavam no trabalho. 

O criminoso, conforme a polícia, chegava nas casas e verificava se havia alguém na residência. Caso houvesse, ele oferecia gás. Se não, podia cometer o furto. Para isso, o ladrão arrombava portas ou janelas. Em um caso no interior, os objetos foram levados de um quiosque.