A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou seis pessoas pelo espancamento e morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, em uma loja do Carrefour de Porto Alegre. A conclusão das investigações ocorreu nesta sexta-feira, 11. O caso aconteceu na noite da véspera do último Dia da Consciência Negra, gerando uma série de protestos contra o racismo por cidades brasileiras.
De acordo com a Polícia Civil, o espancamento foi por motivo torpe, motivado pelo racismo estrutural, embora o agravante de injúria racial não tenha sido incluído no inquérito. Os indiciados responderão por homicídio triplamente qualificado. Entre eles, estão o ex-policial militar temporário Giovane Gaspar da Silva e o vigilante Magno Braz Borges, que trabalhavam no supermercado e agrediram a vítima, e a agente de fiscalização Adriana Alves Dutra. Ela aparece nos vídeos do espancamento tentando impedir que o ato fosse gravado.