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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Por dentro da safra: calor intenso, ameaça para todas as culturas

Olá, pessoal! Tudo bem? Começamos mais uma semana com muito calor na região, e o sol forte, como se verificou nessa segunda-feira, 23, e como é a previsão para esta terça-feira, 24, e quarta-feira, 25, prejudica muito as plantações. Não só o tabaco; todas as culturas sofrem com tanto calor.

Esperamos que, ao menos, como indica a meteorologia, venha a chuva mais para o final da semana, porque as plantas precisam de água. Mas os efeitos do sol forte sobre as folhas, esses são irreversíveis. E vamos torcer igualmente para que não venham temporais. No domingo, 21, muitas lavouras em Santa Catarina foram novamente atingidas por granizo, e, diante disso, os prejuízos na agricultura são enormes.

Estamos novamente em meio à colheita

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Optamos por fazer isso pois a nossa estufa elétrica, com capacidade para 230 grampos, está com o tabaco ainda em ponto de secagem da folha. O plano era colher novamente para essa estufa elétrica na quinta ou na sexta-feira; no entanto, como a previsão é de chuva (e tomara que venha mesmo!), decidimos encher agora a de tacos, para agilizar essa operação.

LEIA MAIS: Por dentro da safra: veio a chuva na região; e também o granizo

Mais um jovem casal, em Cerro Branco

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Os pais de Danrlei há cinco anos adquiriram uma área de terras, e ainda estão se estabelecendo, mas já puderam instalar igualmente uma estufa elétrica para facilitar as operações. Ele ainda trabalha em uma loja de refrigeração em Cerro Branco, e fora do horário de expediente ajuda na lida da lavoura, em especial na colheita do tabaco. Já Eduarda mora e trabalha com seus pais. E não relutam em afirmar que os planos são de seguir na agricultura, e se realizarem plantando tabaco.

Danrlei Rodrigues e Eduarda Lange plantam tabaco com os pais

Na torcida por uma reposição no preço

Em toda a região Sul agora se intensifica a colheita do tabaco, e algumas empresas já iniciaram a compra, assim como outras anunciam que devem começar a comercialização na semana que vem. Um aspecto que inquieta é que ainda não há sinalização do preço para a safra. Seria como alguém na cidade trabalhar num emprego mas sem saber qual será o seu salário, mais adiante. A gente torce para que ao menos haja reposição do aumento no custo dos insumos, porque, definitivamente, o preço atual está muito defasado, e, desse modo, os agricultores vão arcar com prejuízo.

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