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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Por que a mãe de Paulinho não foi presa na Operação Feudalismo

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Apesar de ter sido apontada como membro de uma associação criminosa funcionando dentro da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, a mãe do vereador Paulo Lersch (PT), Nersi Ana Backes, foi a única dos três acusados que não foi presa preventivamente. Ontem, além de Lersch, também foi preso Carlos Henrique Gomes da Silva, que atuava na Câmara desde 2013 como assessor do petista.

Conforme o promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin, ela segue em liberdade por não ser agente público e ter menor atuação nos atos de coação. Os três vão responder por associação criminosa, concussão e coação no curso do processo – já que, após o cumprimento de mandados na semana passada, eles teriam promovido ameaças e pressões contra supostas testemunhas.

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Conforme Barin, foram levantados “fartos elementos de provas” contra os três acusados, incluindo depoimentos de servidores, conversas telefônicas e gravações feitas com autorização judicial que mostram as entregas dos valores. Quando chamados pelo MP, os três optaram por permanecer em silêncio.

Lersch foi preso no fim da tarde de ontem em sua casa, na Rua Francisco Kliemann, e levado ao Presídio em uma viatura da Polícia Civil. Também nessa quarta foram cumpridos mandados de busca e apreensão em sua residência, em seu gabinete na Câmara e na casa do assessor.

QUEM É QUEM

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Quem é: vereador pelo PT

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  • Carlos Henrique Gomes da Silva
  • Quem é: assessor de Paulo Lersch na Câmara.

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    A acusação: orientava e advertia os servidores quanto à exigência de entregar parte dos salários. Em algumas situações, estava na residência de Nersi Ana Backes no momento da entrega dos valores.

    • Nersi Ana Backes

    Quem é: mãe de Paulo Lersch.

    A acusação: era encarregada de receber e armazenar em sua residência os valores referentes a parte dos salários de servidores e entregá-los posteriormente a Lersch ou Carlos.

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    Câmara vai discutir cassação de mandato

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    Horas antes da prisão, a Justiça determinou, a pedido do Ministério Público, o afastamento de Paulo Lersch da Câmara. Embora seja uma decisão temporária, os vereadores devem começar a discutir, já a partir de segunda-feira, a possibilidade de cassação definitiva de seu mandato.

    A denúncia contra Lersch será encaminhada nesta quinta ao Legislativo. Conforme previsto no Regimento Interno, a presidente Bruna Molz (PTB) irá submeter a denúncia ao plenário na próxima sessão. Se houver maioria simples favorável à aceitação da denúncia, a sessão será suspensa para que três vereadores sejam escolhidos mediante sorteio para integrarem uma comissão parlamentar de inquérito (CPI). Essa comissão terá a função de analisar o caso e pedir ou não a cassação do mandato.

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