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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Corte de árvores gera críticas em Santa Cruz

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Árvores foram cortadas na Borges de Medeiros no último sábado

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Quem está acostumado com algumas áreas de sombra em Santa Cruz, vai ter que procurar novos abrigos do sol. Nos últimos meses, a RGE tem realizado uma série de cortes de árvores no município, em diferentes regiões. No fim de semana, quatro plantas foram suprimidas da Rua Borges de Medeiros, no Centro, na quadra entre as ruas Marechal Floriano e Marechal Deodoro. A quadra é considerada por alguns moradores como uma das mais bonitas da cidade, o que fez com que a medida repercutisse nas redes sociais e nas rodas de conversa.

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Foco na arborização e na segurança

Conforme já publicado na Gazeta do Sul, na edição de 2 e 3 de novembro, os cortes fazem parte do programa “Arborização + Segura”, desenvolvido pela RGE. No último fim de semana, as ações eram fruto de mais uma etapa. Conforme informado pela concessionária, as atividades tiveram início em novembro. No município, incluem o plantio de 294 novas árvores em substituição a 140 exemplares que representam risco à população e ao sistema elétrico.

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Todas as unidades, conforme a RGE, constam em um inventário entregue ao município. “As ações também são executadas em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que emitiu as devidas autorizações ambientais para a sequência das atividades”, aponta o texto.

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“Paisagem urbana foi altamente agredida”

O corte das árvores realiza-do, especialmente, na Rua Borges de Medeiros, repercutiu com ar de crítica entre os membros da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos de Santa Cruz do Sul (Seasc). De acordo com a presidente, Patrícia Lopes, após o ocorrido o grupo procurou autoridades municipais para tentar compreender a ação. Além de questionar se as árvores estavam realmente comprometidas, eles também acreditam que a ação deveria ter sido discutida entre a população e as respectivas entidades.

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“Isso não passou passou pelo Conselho de Meio Ambiente, do qual participamos. Entendemos que as tipuanas, por exemplo, não são árvores adequadas para calçadas, que têm algumas questões em relação à fiação e aos cabos elétricos, mas elas são patrimônio cultural e ambiental da cidade. É um cartão postal de Santa Cruz. A paisagem urbana foi altamente agredida”, frisa.

Em sequência, os profissionais devem buscar esclarecimentos junto ao Ministério Público para entender os procedimentos e buscar o embasamento legal das ações. Além disso, Patrícia afirma que, para a questão dos cabos de energia, também é possível estudar outras formas de resolver a situação.

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