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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Power Rangers, a velha aventura de roupa nova

Em dezembro, na Comic Con, RJ Cyler, o ranger azul, levou ao delírio o público que prestigiava a edição paulista do evento ao levantar a bandeira da Chapecoense. E o ranger preto, Ludi Lin, cravou – “Esse filme é sobre a jornada para se tornar herói Somos crianças fingindo que somos pessoas maduras. É uma sensação geral”, observou. “Olhe os nossos políticos – são todos inseguros.”

Power Rangers foi uma série que virou cult na TV dos anos 1990. Baseada na série japonesa Super Sentai, já era um frankenstein, ou frankensteen, por sua essência juvenil, com todos aqueles garotos e garotas, ocidentais e hipercoloridos, em movimentadas cenas de lutas que reproduziam técnicas orientais. Nada fazia muito sentido. Predominava a breguice, mas para os jovens era um encantamento. É hora de morfar! Na passagem para o cinema, as roupas colantes viraram armaduras, mas o tom original permanece. O diretor Dean Israelite aposta numa trama de amadurecimento e descoberta – o (eterno) rito de passagem.

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Bullying, perdas afetivas, sexo. e, já que são todos teens, os inevitáveis problemas na escola. Há uma mitologia dos power rangers, sempre houve, por mais que isso possa parecer tolice para quem nunca se interessou por esse universo. De cara, o diretor avança ao estabelecer uma ligação entre Zordon e a vilã Rita Repulsa, entre Bryan Cranston e Elizabeth Banks – de Jogos Vorazes. Justamente a série adaptada dos livros de Suzanne Collins. Power Rangers, o filme, foi formatado para uma nova geração que, em anos recentes, curtiu Jogos Vorazes, a série Divergente e até os spin offs de Star Wars. Lutas, coreografias, cores, tudo é feito para apanhar o espectador pelo olho e avançar um pouco mais. Relaxe, e goze. Na Comic Con, a garotada deixou claro que a aventura continua. Vem mais Power Rangers por aí.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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