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Prática que ajuda a salvar bebês prematuros completa 40 anos

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Quando uma criança nasce prematura e abaixo do peso, o bebê é levado imediatamente para a incubadora. Até quatro décadas atrás, esse recém-nascido tinha que ficar isolado da mãe porque os médicos temiam principalmente o risco de infecções. Criado em 1979, em Bogotá, na Colômbia, o Método Canguru tira os bebês desse isolamento e estabelece o protagonismo materno no tratamento neonatal.

Os bebês são colocados em posição vertical no colo da mãe ou do pai, amparados por um tecido, como se fossem filhotes de canguru e podem ficar ali por horas. Não é que as incubadoras passem a ser substituídas, mas essa tecnologia humanizada funciona como um complemento importante no tratamento.

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Além do vínculo afetivo que é fortalecido com esse contato pele a pele diário, os benefícios da prática incluem regularização da temperatura do bebê – por causa do calor do colo dos pais – e ganho de peso. “O Método Canguru favorece muito o aleitamento materno. Todas as pesquisas realizadas demonstram que os bebês que utilizam o método mamam por mais tempo exclusivamente no peito, e a mãe tem facilidade maior para amamentar,” ressalta a pediatra neonatologista e consultora do Ministério da Saúde Zeni Lamy.

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No Brasil, o Método Canguru é adotado há 20 anos e hoje é utilizado por 200 unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). A mãe fica em um leito próximo ao do bebê e pode ficar com a criança no colo quanto tempo quiser. No mundo, a metodologia está presente em cinco continentes e é uma ferramenta para ajudar os 20 milhões de bebês prematuros que nascem todos os anos.

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