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Prato do dia: aprenda a fazer pasta alla Norma

Vem lá da Itália, mais precisamente da Sicília, onde nasceu no século 19, a receita de hoje! A Pasta alla Norma recebeu esse nome porque foi inspirada na ópera La Norma, do compositor italiano Vincenzo Bellini, nascido em Catânia, na Sicília, em 1801. Tal molho, de tão saboroso, só podia ser comparado a uma ópera à altura de La Norma. Para tanto, conta a história que o dramaturgo catanese Nino Martoglio, quando diante do prato de pasta com tomates, temperados com berinjela, ricota e manjericão fresco, exclamou: “Questa è una vera Norma!”. “Esta é uma verdadeira Norma”, uma verdadeira obra-prima!

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Com o que e como fazer

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Ingredientes (para 4 pessoas)
500g de massa
2 dentes de alho picadinhos
12 folhas de manjericão
2 berinjelas médias
3 tomates bem maduros picados
4 colheres de azeite de oliva
200g de ricota ralada
Sal e pimenta-do-reino a gosto

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Preparo: corte as berinjelas em fatias bem finas e deixe-as num escorredor, salpicadas com um punhado de sal grosso para extrair a água e o amargor. Aqueça o azeite de oliva numa panela e doure o alho; em seguida, junte os tomates. Cozinhe até desmanchar, depois bata no liquidificador e devolva à panela juntando metade do manjericão. Lave as berinjelas na água fria e leve-as à frigideira com duas colheres de azeite de oliva para fritar, virando uma vez. Leve a massa para cozinhar. Corte as berinjelas em tiras e junte ao molho de tomate. Escorra a massa e junte a mistura, mexendo bem para incorporar os ingredientes, e some a ricota e o manjericão restante. Sirva quente e corra para o abraço!

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Fala, Baco

Um vinho que surpreende ao ser degustado às cegas é este exemplar da Colomé, vinícola argentina de Salta, e seu terroir todo especial. É um vinhaço corpulento e nervoso, acidez bem presente e taninos que puxam e pedem companhia. O Colomé Autêntico Malbec 2018 não passa por barrica de carvalho – uma exceção, tratando-se de viticultura argentina – mas na evolução em taça, tanto seu aroma quanto seu sabor confundem, dando a entender esse estágio. Os vinhedos possuem certificação biodinâmica e esse rótulo fermenta com leveduras indígenas e baixíssimo índice de SO2, ou seja, procura ser o mais “autêntico” possível, nascido a 2.300 metros de altitude no Valle Calchaquí, em solo pedregoso e arenoso.

Possui coloração rubi profunda e turva, quase negra. Traz ao nariz frutas negras maduras com ameixa em destaque, e também jabuticaba, mirtilo e funcho. Um toque terroso e balsâmico envolve a palheta aromática. Em boca é potente, taninos firmes e volumosos, acidez presente mas agradável de beber.

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Antes de ser engarrafado, repousa nove a dez meses em tanques de inox.

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Harmoniza com assados na brasa, molhos encorpados, costelão 12 horas, charcutaria, caldos com carnes e legumes e gordura e queijos duros.

Possui 14,5% de graduação alcoólica, e o ideal é ser degustado na temperatura de 18 graus.

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