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Prêmio Jabuti homenageia Ignácio de Loyola Brandão e quer ser mais inclusivo

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Ignácio de Loyola Brandão será a Personalidade Literária do Ano | Foto: Letícia Gullo

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Com um novo curador para sua 63ª edição, o editor Marcos Marcionilo, o Prêmio Jabuti anunciou nessa quinta-feira, 6, mudanças no nome de seus eixos e descontos de 10% no primeiro mês de inscrição. Ignácio de Loyola Brandão, escritor, imortal da Academia Brasileira de Letras e cronista do Estadão, será a Personalidade Literária do Ano.

“Esse convite justifica minha obra, salva minha história e, em certa medida, minha própria vida”, disse Loyola Brandão, autor de obras icônicas como Zero e Não Verás País Nenhum e vencedor de cinco Jabutis, ao saber da homenagem.

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Também em novembro será realizada a cerimônia de premiação, que, segundo os organizadores, já está confirmada como online. O vencedor ganha R$ 5 mil e o autor do Livro do Ano leva R$ 100 mil.

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“Vimos, passados 62 anos, o quanto tem sido importante, para todas as políticas, nós sabermos quem somos, qual é a nossa cor, raça, etnia e gênero”, comenta Bel Santos Mayer, educadora social e nome importante na discussão de criação de bibliotecas comunitárias e acesso à leitura.

Gênero, como ela ressalta, já estava presente como uma categoria aberta, mas isso dificultava análises de autoria. “Neste ano aparecem também homem cis, mulher cis, homem trans, mulher trans, travesti, pessoa não binária e outro.”

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Marcos Marcionilo acredita que esses dados vão poder orientar também ações editoriais. “A atenção a essa classificação não é ceder a um modismo, mas buscar posições diante das questões que nós temos, e o Jabuti, tendo tantas inscrições, pode ser uma mostra significativa”, disse.

No ano passado, o prêmio recebeu 2.600 inscrições. Neste ano, Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro, que promove o Jabuti, espera 3 mil. “E esperamos um Jabuti muito mais diverso, pegando todos os pensamentos”, comentou. O júri é indicado pelo conselho curador, mas também por chamada pública, aberta até o dia 6 de junho no site do prêmio.

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Outras duas mudanças foram feitas no regulamento. Antes, a editora do melhor livro brasileiro publicado no exterior ganhava apenas a estatueta. Agora, se ela for membro do projeto Brazilian Publishers, da Câmara Brasileira do Livro e Apex, ela ganha uma bolsa de tradução no valor de R$ 5 mil. Se ela não for membro, ganha uma anuidade e pode participar de todas as ações do projeto, cujo objetivo é divulgar e exportar a produção editorial brasileira.

Além disso, na hora da inscrição, que é digital, será possível anexar, além do arquivo do livro, materiais complementares, como fotos e vídeos, que ajudem na avaliação do objeto.

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