Diante do descrédito na previdência social, construído para justificar a reforma previdenciária, muitas pessoas pensaram em migrar para a previdência privada. Aliás, vários fizeram isso. Mas essa é uma boa opção? É a pergunta que muitos se fazem.
Antes de prosseguir, quero explicar que o trabalhador que exerce atividade remunerada é obrigado a pagar a previdência social. É um tributo, e como tal deve ser pago, embora saibamos que muitos não o fazem.
Publicidade
LEIA MAIS: Previdência: ainda devo contribuir?
Já as entidades abertas têm objetivo de lucro e são mais uma espécie de investimento do que previdência. Não há vinculação entre os participantes.
Publicidade
Antes de mais nada, o cidadão deve contribuir para a previdência social, pelo menos sobre o salário mínimo. A lei permite que quem não exerce nenhuma atividade possa contribuir como facultativo. Acredito que, se o Brasil passar por dificuldades financeiras extremas, o último estágio será deixar de pagar aposentadorias do INSS. Atualmente, dois terços dos benefícios previdenciários são de salário mínimo. Seria muito cruel deixar de pagar benefícios básicos. Por isso, a primeira aposta deve ser na previdência social. Refiro-me não apenas ao mínimo, mas também quem tem condições de pagar mais deve fazer isso.
LEIA MAIS: Jane Berwanger: como é a preparação para a aposentadoria
Publicidade
Por fim, é importante dizer que o pior cenário é daquela pessoa que não se preocupa com seu futuro, que não é “previdente”, que acha que vai ter condições de trabalhar para sempre. Melhor é pagar o INSS e, se possível, pagar também uma previdência privada (de preferência fechada), mas o pior de tudo é não fazer nada. Além de dar um panorama sobre a previdência privada, nosso objetivo aqui foi de atentar para a importância de se preocupar com o futuro.
LEIA MAIS: A união estável e a Previdência Social
Publicidade