Ao longo de sua história, Santa Cruz do Sul sempre contou com excelentes orquestras, algumas dedicadas a concertos e outras mais populares, que animavam bailes e festas. A primeira organização para espetáculos e músicas selecionadas foi a Orquestra Estudiantina.
Ela nasceu em 6 de março de 1898 por iniciativa de Helmuth Schütz, Teodoro Neumann, Adolfo Iserhardt e João Ochs. Logo eles receberam a adesão de Adolfo Pohl, Theodoro Knak, Otto Neumann, Alfredo Schütz, Ricardo Rabenschlag, Arthur Neumann, Carlos Schreiner, Ernesto Iserhardt, Oscar Kroth, Ernesto Iserhardt e Julio Bartholomay.
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Em 27 de novembro de 1898 (há 122 anos), ela realizou seu primeiro concerto, sendo muito aplaudida pelo público. A partir daí, foram inúmeros os convites para apresentações, aqui e em localidades próximas. Os palcos eram os clubes, igrejas, praças, o salão da sede do governo municipal e até as escadarias do Palacinho, como ocorreu em 1922, nas comemorações do centenário da Independência do Brasil.
O conjunto tornou-se ainda mais popular a partir de fevereiro de 1919, quando o Club União assumiu o Cine Teatro Coliseu. Como os filmes eram mudos, a Estudiantina passou a ser responsável pela trilha sonora, que era feita ao vivo, alternando os ritmos de acordo com o que estava sendo projetado na tela. A orquestra teve vários integrantes no decorrer dos anos. Os antigos maestros foram Helmuth Schütz, Wilhelm Keber, Roberto Simon e Arthur Etges. Schütz foi o que ficou mais tempo na regência. Ele e Theodoro Neumann eram considerados os mentores da Orchestra Estudiantina Santa Cruz.
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