As primeiras 159 unidades do Loteamento Mãe de Deus, no Bairro Santuário, em Santa Cruz do Sul, devem ser entregues aos futuros moradores em novembro. A estimativa é da construtora ALM Engenharia, de Venâncio Aires, responsável pela obra. Serão construídas ao todo 400 unidades no local até abril de 2020.
Conforme a vice-prefeita, Helena Hermany (PP), em algumas construções faltam apenas o reboco e a pintura. “As unidades estão ficando muito bonitas. A construtora tem o maior cuidado com essa obra”, garante. Helena, que responde também pela pasta da Habitação, explica que a entrega das residências ocorrerá em duas etapas.
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Na próxima terça-feira, a Secretaria Municipal de Habitação vai reunir representantes das áreas de transporte, saneamento, energia e Correios. “Temos que ter toda a estrutura, como linhas de ônibus, entregas de cartas, água, esgoto e luz. Não adianta finalizar uma parte do projeto e não poder ocupar.” O encontro ocorrerá na sede da Habitação, no Poliesportivo.
As obras no loteamento Santa Maria I, no Bairro Dona Carlota, também foram iniciadas. No entanto, o ritmo naquele canteiro é mais lento, pois o Município precisa encaminhar a construção de uma ponte de acesso para as habitações. “Estamos finalizando a documentação. A licitação dessa ponte e a do acesso ao Viver Bem devem ser lançadas ainda neste mês”, confirma Helena
A CASA
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Futuros moradores virão de quatro bairros
Conforme Helena Hermany, as primeiras 159 famílias que irão ocupar o Mãe de Deus foram selecionadas em quatro bairros: Santuário, Faxinal Menino Deus, Bom Jesus e Pedreira. “Todos residem nas proximidades. Essas primeiras famílias serão transferidas de áreas degradadas ou de locais de risco”, antecipa Helena.
A intenção é fazer a mudança dos moradores de forma fracionada, respeitando os critérios de prioridade e a proximidade deles com os dois loteamentos, nos bairros Dona Carlota e Santuário. Cada lote manterá, dentro do possível, os vizinhos atuais das famílias.
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Os recursos para a construção dessas unidades foram recebidos a fundo perdido. São R$ 36,4 milhões do governo federal: R$ 25,8 milhões para o Mãe de Deus e R$ 10,6 milhões para o Santa Maria I. Como o dinheiro é de fundo perdido, não precisa ser devolvido, ninguém paga pela casa – nem a Prefeitura, nem o morador.