Com a pandemia do novo coronavírus e o aumento do tempo das pessoas em casa, como era de se esperar, a produção de lixo doméstico aumentou. No entanto, com a redução das atividades nas empresas, o total de resíduos descartados em Santa Cruz se manteve estável.
De março a agosto, a média mensal registrada foi de 2,4 mil toneladas, semelhante ao percebido no mesmo período de 2019. Os dados foram repassados pela Empresa Conesul, que presta serviço de recolhimento dos resíduos na cidade. Apenas em abril, período em que o comércio esteve fechado, observou-se queda de 11,25% na quantidade de materiais coletados.
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Na Cooperativa de Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul (Coomcat), a pandemia produziu um resultado inverso. Houve redução de mais de 30% na quantidade de material recolhido. A média mensal, que antes era de 60 toneladas, passou para 40.
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A engenheira ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gabriela Ottmann, observa que, embora estudos apontem que a quantidade diária de resíduos sólidos urbanos gerados atualmente é bem superior, em comparação ao projetado no início da década para os municípios gaúchos, a geração de resíduos no período no município é considerada normal, visto o aumento da população. “De acordo com dados do IBGE, em 2010 tínhamos 118.374 habitantes em Santa Cruz e em 2019, passou para 130.416 habitantes. A projeção para 2019 era de aproximadamente 2.534 toneladas ao mês, o que justifica que a média estabelecida de 2.600 toneladas para 2020 está dentro da normalidade, comparando com o crescimento populacional e a geração encontrada durante este ano”, afirma.
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