A safra de morangos, que começou a ser vendida entre o fim de julho e o início de agosto, está no auge. Em Santa Cruz do Sul, a projeção da Emater-RS/Ascar é de que a produção deve chegar a 46 toneladas nas 20 propriedades existentes.
No município existem dois sistemas de produção de morangos, ambos em cultivo protegido. Porém, o que os diferencia é que parte produz a campo (chão) e outra parte em estufas (slabs), onde as plantas são acomodadas em sacos plásticos com substrato e eles são dispostos em bancadas de aproximadamente 70 centímetros de altura.
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Os resultados desta safra, tantos em termos econômicos quanto produtivos, tendem a ser melhores em comparação com a safra anterior, como explica o extensionista rural da Emater, Marcelo Cassol. “O montante, que é superior ao dos últimos dois anos, se deve às condições climáticas favoráveis e às técnicas de plantio. Não choveu excessivamente e o frio chegou na hora certa, o que contribuiu para o desenvolvimento do fruto. Se continuar assim, tem tudo para ser positivo”, esclarece.
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Na propriedade de 2 hectares, à margem da RSC-287, são 5 mil metros quadrados destinados aos morangos, em 34 canteiros baixos com 14 mil pés. A variedade que o casal produz é a Camarosa. A planta-matriz foi comprada em Minas Gerais por cerca de R$ 8,00 a unidade. Atualmente as mudas estão sendo feitas direto no viveiro da propriedade.
No plantio de morangos não são aplicados agrotóxicos, só adubo e irrigação. O trabalho começa em fevereiro com o preparo da terra e o cultivo e se estende pelo ano. “Não tiramos férias e o cultivo é muito trabalhoso. Tem que fazer a limpeza dos canteiros e das mudas, colocar água e adubo e depois começar a colheita.”
Perto de casa
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