A professora de Monte Alverne, Marlize Assmann
Cerca de 70 docentes da rede municipal de ensino de Santa Cruz do Sul participaram nesta sexta-feira, 4, nas dependências da Unisc, do Seminário Final Leitura e Escrita na Educação Infantil (LEII). O evento marcou o encerramento do curso de formação continuada que visa a promoção do letramento e do desenvolvimento das linguagens das crianças da pré-escola a partir dos quatro anos de idade, iniciativa que integra o Compromisso Nacional da Criança Alfabetizada e o Programa Regional Alfabetiza Tchê.
Na parte da manhã, divididos em duas turmas, os profissionais apresentaram relatos de vivências e experiências e expuseram trabalhos realizados ao longo de um ano, tempo de duração do programa. Já à tarde fizeram uma saída de campo e foram até a Emef Vidal de Negreiros, no distrito de Cerro Alegre, para ver de perto os avanços promovidos pelas práticas pedagógicas desenvolvidas no decorrer do curso.
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Segundo a formadora municipal do LEII, Ana Carolina Lau, o programa teve seu foco no trabalho com a linguagem oral e escrita e buscou ampliar a experiência das crianças com as atividades de letramento através da formação dos professores. “A criança vai ter acesso à cultura escrita, mas não propriamente ser alfabetizada porque este não é o foco da educação infantil. O objetivo é mostrar para eles o mundo da leitura e da escrita, ampliando esse repertório”, explicou.
De acordo com a articuladora municipal Lediane Bohnen, o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, do governo federal, prevê que ao final do segundo ano do ensino fundamental as crianças estejam alfabetizadas e para que essa meta seja atingida é preciso iniciar cedo as atividades de letramento. “Essa preparação começa ainda na pré-escola, com as crianças conhecendo as letras, porém de forma lúdica, de modo que isso faça sentido para elas”, frisou.
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O programa Leitura e Escrita na Educação Infantil teve início em outubro de 2024 para os professores das turmas de pré-escola das escolas municipais de educação infantil (Emeis) e das escolas municipais de ensino fundamental (Emefs) de Santa Cruz do Sul. Dois momentos online antecederam os encontros presenciais mensais que começaram em dezembro e se estenderam até esta sexta-feira. O último dia de atividades e contou também com a participação de docentes de Vale Verde e Passo do Sobrado.
Exposição – Professora de duas turmas de pré-escola na Emef Monte Alverne, Liciane Marlize Assmann Hermes, expôs no seminário o projeto As abelhas são nossas amigas?, que desenvolveu com seus alunos durante o curso de formação. “Uma das minhas alunas encontrou uma abelhinha morta na rua e acabou levando para a sala de aula. Assim surgiu o projeto”, contou ela.
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A curiosidade da menina foi tamanha que contagiou os colegas e eles passaram a se interessar pelo tema. O universo das abelhas foi alvo de muita pesquisa, desde os aspectos morfológicos, até a forma de vida e de organização em comunidades. Uma infinidade de jogos e de objetos foram criados para trabalhar diferentes habilidades em sala de aula e assim surgiram jogos de damas, de memória, calendário, diário, entre outras importantes ferramentas pedagógicas. “Enquanto eu ensinava, também aprendia muito”, observou a professora.
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