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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Programa de apadrinhamento da Univates aproxima acadêmicos

Quando você chega a um lugar desconhecido é natural que se sinta meio perdido, aliás é tudo novo por ali. A situação piora ainda mais quando o espaço possui uma área de mais de 500 mil m² na qual estão localizados 25 prédios e há uma circulação média de 12 mil pessoas diariamente. Preocupada com os estudantes que estão iniciando os estudos na Instituição (os famosos bixos), a Univates conta com o programa de apadrinhamento.

O programa integra a programação da acolhida e consiste na adoção de um bixo por algum estudante (veterano) do curso, para que possa auxiliar e tirar as dúvidas do calouro que passa seus primeiros instantes em uma Instituição de Ensino Superior. “Eles têm dúvidas sobre tudo. Não existe apenas a dificuldade de se localizar no campus, mas também frente aos processos e até mesmo sobre o curso realizado”, explica a coordenadora da Comissão de Acolhida, Neri Salvi.

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A ideia chamou a atenção da acadêmica Elenir Dresch, que de imediato resolveu participar do projeto. “Logo no início me coloquei à disposição da minha afilhada. Mandei um e-mail e falei que estaria disposta a ajudar não só com questões acadêmicas, mas também se precisasse de alguém para conversar sobre assuntos diversos”, lembra.

O e-mail caiu na caixa postal da jovem Lilian Agosti, que na época estava ingressando na Instituição. Hoje a estudante cursa o terceiro semestre e lembra que as principais dúvidas estavam relacionadas ao andamento das disciplinas. “O auxílio prestado foi fundamental. Ela serviu como um acolhimento para mim, pois eu não conhecia ninguém e ter ela como referência me deixou mais segura”, conta Lilian.

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Já adaptada com a rotina acadêmica da Instituição, Lilian garante que agora pensa na troca dos papéis. “É um processo multiplicador. Já tenho em vista apadrinhar uma aluna também. Quero que outra pessoa possa se sentir como eu me senti, pois isso me ajudou bastante e quero poder retribuir essa acolhida”, garante.

A coordenadora lembra que é costume do curso realizar momentos de integração entre os alunos. “Não é só o ato de apadrinhar, mas o fato de manter encontros de integração ao longo do semestre, pois as vezes perdemos isso na academia”, pontua Gisele. Já Neri garante que a ideia é levar a ação aos demais cursos da Instituição. “É um dos caminhos para evitar a evasão escolar”.


Elenir auxiliou Lilian durante os primeiros semestres na Instituição
Foto: Artur Dullius

 

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