ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Programas políticos: ficção ou enganação?

Antes de abordar  os filminhos de propaganda política que o PT está divulgando, na televisão, cabem comentários genéricos sobre  os programas políticos, obrigatórios e  gratuitos para os partidos, inseridos nas grades das emissoras de rádio e tvs. Todos os partidos políticos com deputados tem direito, durante o ano, a divulgarem comerciais, no rádio e na TV. Como já são 35 o número de partidos políticos, no Brasil, isso significa que são 35 as entidades partidárias que  tem direito de usar o horário nobre da televisão e do rádio, de acordo com critérios estabelecidos pelo TSE, para divulgar suas plataformas políticas.

Sem entrar no mérito dos conteúdos dos programas dos diferentes partidos,  geralmente recheados de críticas, inverdades, propostas mirabolantes, ideías superadas pela história,  “endeusamento” de “donos” de partidos, etc., que às vezes não resistem a  um confronto superficial com a realidade do país,  parece que o primeiro questionamento já seria com relação ao  número exagerado de partidos a usarem  espaços da TV e do rádio, interrompendo e protelando programas da grade das emissoras, num total desrespeito a quem está acompanhando  algum programa específico e é obrigado a assistir outro, com o qual, na maior parte das vezes, não concorda ou até abomina.  Para piorar a situação, às vezes, há inserções num mesmo intervalo comercial, numa insistência repetitiva de mensagens que, frequentemente, são pura demagogia barata.

ads6 Advertising

Publicidade

Cientistas políticos e outros especialistas entendem que cinco ou seis seriam o número ideal de partidos, em nosso país. A maioria desses pequenos partidos que existem por aí poderiam estar sob o guarda-chuva dos partidos maiores com os quais mais se identificassem. Talvez a  criação de algum partido tenha por objetivo maior  1º) usufruir do Fundo Partidário  que, neste ano de 2015, teve um aumento substancial, indo de R$300 milhões para R$ 800 milhões; 2º) dispor de horário gratuito no rádio e na televisão; e, 3º) permitir fazer alianças, em troca de cargos em órgãos do governo, funcionando como partidos de “aluguel.”

Com relação aos quatro  filminhos que o PT está divulgando na TV,  inseridos nas programações dos  dias 4, 6, 9 e 11, inclusive na semana do Carnaval, curiosamente, nem Lula, o homem que duvida que exista alguém tão honesto quanto ele, no Brasil, nem Dilma, a presidente mais capaz do mundo, segundo ela própria, não estão presentes de cara. Como geralmente acontece nos programas políticos, quando se exagera os problemas, de responsabilidade dos outros,  ou se enaltece, desavergonhadamente, as próprias realizações, sobre os quatros filminhos do PT cabem os comentários de Bernardo Santoro,  publicados no Instituto Liberal, que, de forma resumida, são:

Publicidade

ads7 Advertising

Publicidade

ads8 Advertising

O pior e mais asqueroso  é saber que essa coletânea de filminhos está sendo paga pelos impostos do povo brasileiro, quer dizer, dinheiro que poderíamos gastar em coisas bem mais   gostosas ou até necessárias. O que é anunciado como gratuito, na verdade é pago pelo contribuinte, porque as emissoras tem direito de abater  de sua receita tributável o valor que teriam auferido, durante o tempo da exibição do programa político. Enquanto ninguém tiver coragem para acabar com essa farra de obras de ficção ou enganação, talvez para a maioria da população só resta baixar o volume da tv ou desliga-la. 

Publicidade

 

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta