O promotor argentino Alberto Nisman, que denunciou a presidente, Cristina Kirchner, por suposto encobrimento do Irã em um atentado contra uma associação judia, foi encontrado morto dentro de sua casa em Buenos Aires. As circunstâncias ainda não foram esclarecidas, conforme a Folha de S. Paulo.
De acordo com fontes judiciais, o cadáver foi localizado no banheiro da residência com um tiro na cabeça. O caso ocorreu algumas horas antes de seu comparecimento no Congresso previsto para esta segunda-feira, 19, para dar detalhes sobre a denúncia que atinge Cristina e vários outros colaboradores pelo suposto encobrimento dos supostos autores do atentado contra a Amia, que causou 85 mortes e deixou mais de 300 feridos em 1994.
A deputada opositora Patricia Bullrich, uma das primeiras a ir à casa de Nisman após saber de sua morte, explicou para a imprensa que o promotor tinha revelado a ela que havia sido ameaçado e que tinha transmitido preocupação à Procuradoria-Geral para que reforçassem sua segurança. “Um promotor morto antes de fazer um relatório ao Congresso em uma causa onde há terrorismo internacional me parece de uma enorme gravidade”, acrescentou Bullrich.
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