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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Propina a presidente da Eletronuclear foi de R$ 4,5 milhões

O presidente licenciado da Eletronuclear, o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, recebeu R$ 4,5 milhões em propina, de acordo com Athayde Ribeiro Costa, um dos procuradores integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato. Os pagamentos, diz a investigação, foram efetuados entre 2009 e 2014. Em entrevista coletiva na manhã desta terça, 28,, o procurador Costa disse que o pagamento de propinas continuou a ocorrer mesmo após a prisão dos primeiros executivos no âmbito da Operação Lava Jato. “A corrupção no Brasil é endêmica e está em processo de metástase”, disse.

O almirante Othon, que foi afastado este ano da estatal, foi preso na manhã desta terça no Rio em nova fase da Lava Jato. Ele pediu o afastamento do cargo em abril, após virem à tona notícias de que ele teria recebido propina nas obras da usina nuclear de Angra 3. Parte das revelações foram feitas na delação premiada de Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Corrêa. O almirante nega ter recebido pagamentos indevidos.

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Uma das notas da Aratec foi emitida em setembro de 2014, seis meses após o início das investigações da Lava Jato. O foco sobre Angra 3 começou com o depoimento do delator Dalton Avancini, da Camargo Corrêa. Iniciada em 2009, Angra 3 deveria ter entrado em operação este ano, mas a usina, a terceira planta de geração nuclear do país, está prevista para começar a produzir energia apenas em maio de 2018. O custo da obra mais que dobrou em seis anos: prevista inicialmente para custar R$ 7 bilhões, a obra é orçada atualmente em R$ 15 bilhões.

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