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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Protetora pede ajuda a casal que cuida de 40 cães abandonados

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Hardy e Claudete dedicam-se há 25 anos ao cuidado de animais abandonados: muitos são deixados na frente da propriedade

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Um casal de moradores do interior de Vera Cruz dedica-se a cuidar de cães abandonados há 25 anos, na localidade de Linha Número Um. Atualmente, 40 animais são mantidos no sítio de Hardy Cláudio Noy, de 63 anos, e Claudete Noy, de 67. Os dois ainda têm sete gatos de estimação.

A renda da casa é escassa. Plantam o necessário para a subsistência e ordenham uma vaca para o consumo próprio. Hardy faz serviços gerais para incrementar o ganho. Por isso, as condições são precárias. Os cães maiores ficam em canis, outros passam o dia em correntes curtas e os menores são mantidos soltos na propriedade.

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Denúncia de maus-tratos a animais será encaminhada ao MP

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Cachorros menores circulam à vontade pelo sítio, já os maiores precisam ficar presos | Foto: Rafaelly Machado

Conforme Hardy, virou costume abandonarem animais na estrada em frente à propriedade. “As pessoas sabem que a gente cuida e acabam deixando aqui na frente”, relata. Para aliviar o gasto com ração e medicamentos, a empresária Rita Morsch, de 44 anos, presta auxílio. Como protetora, ela cuida de 21 cães distribuídos em lares adotivos na zona urbana. “Precisamos de auxílio. Custa caro manter os animais”, destaca.

Segundo Rita, o casal necessita de diversos recursos: coleiras anti-pulgas, ração, quirera, vermífugos, vitaminas, casinhas de variados tamanhos, moirões, telas para canis, pregos, sarnicidas, unguento e medicamentos antibacterianos, anti-inflamatórios, analgésicos e antitérmicos.

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O QUE DIZ A PREFEITURA

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Conforme o veterinário André Mello Sant’Anna, que atua como coordenador da Vigilância Sanitária e Ambiental em Saúde e também como fiscal sanitário no monitoramento de zoonoses, a equipe para o serviço de recolhimento é formada por ele e duas colegas, que são agentes de combate à dengue. Protetoras independentes auxiliam em resgates e verificam a situação quando há denúncia de maus-tratos.

André explica que a clínica não dispõe de espaço para um recolhimento excessivo de animais – sem contar o custo elevado em razão do tempo que alguns bichos ficam no local. O Conselho Municipal de Proteção, Assistência e Tratamento de Animais (Compata) atua com sugestões e elabora projetos, como, por exemplo, o da castração para controle populacional.

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Rita salienta que o casal precisa de apoio da população | Foto: Rafaelly Machado
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