ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

“Quem acha que os filhos são muito pequenos para conversarem sobre dinheiro, provavelmente está enganado”

ads3

ads4

No próximo dia 12, feriado nacional em homenagem à padroeira do Brasil, comemoramos o Dia das Crianças. A data lembra comprar presentes para os pequenos e para os pouco mais crescidinhos, também. Na verdade, o Dia das Crianças é uma data tradicional para o comércio, sendo a terceira mais importante do calendário do varejo nacional, atrás do Natal e do Dia das Mães. Mesmo sendo um ano atípico, principalmente pelas dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus, com ajustes, reduções e até perdas de salários e rendas, a publicidade de produtos e as promoções de lojas, tornam difícil a pais ou responsáveis recusar pedidos de filhos.

Muitas pessoas de mais idade ou jovens há mais tempo lembram que, já entrando na adolescência, ainda acreditavam em Papai Noel e cegonha. Hoje, as crianças cada vez mais cedo não acreditam mais nessas estórias; em contrapartida, elas acham que para ter dinheiro basta chegar num terminal eletrônico, inserir um cartão magnético, digitar alguns números e, pronto! A máquina joga várias cédulas, às vezes ainda com jeito e cheirinho de novas.

ads6 Advertising

Publicidade

O sonho de todos os pais, principalmente quando não nasceram em berço de ouro e tiveram que batalhar, desde jovens, para ter uma vida equilibrada ou até próspera, é que seus filhos não precisem passar por dificuldades financeiras quando forem adultos. Ao mesmo tempo, por estarem inseridas numa sociedade que privilegia o ter, em detrimento do ser, a preocupação também é evitar que se tornem consumistas.

Na avaliação de Reinaldo Domingos, criador da DSOP Educação Financeira e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), “a falta de paciência e o constante desejo por coisas novas são indícios de que as crianças e jovens podem estar se tornando consumistas e devem ser educados financeiramente. O ideal é que aprendam, o quanto antes, a poupar para conquistar seus sonhos”.

ads7 Advertising

Publicidade

Por quanto tempo a criança vai aproveitar o presente? Um ano? Um mês? Uma semana? Antes mesmo que se imagina, o presente escolhido com tanto carinho – e pelo qual, muitas vezes, se pagou tão caro – pode estar esquecido em algum canto. Por isso, o mais importante, muitas vezes não lembrado, é os pais ou responsáveis se darem conta que as crianças de hoje serão os adultos de amanhã, motivo pelo qual devem trabalhar, incentivar e, principalmente, viver os valores que desejam que perdurem ao longo do tempo.

Algumas escolas complementam ou assumem a responsabilidade pela educação financeira das crianças e jovens, ensinando algumas técnicas, como fazer alguns cálculos, pesquisar preços, mas que são esquecidas, igual a trigonometria. Falta trabalhar o comportamento das crianças e jovens com relação ao dinheiro: aprender a planejar para realizar sonhos e objetivos, saber quanto eles custam, em quanto tempo querem realizá-lo e, principalmente, de onde vão retirar o dinheiro necessário (diminuindo gastos para poupar). Isso tudo já pode ser aprendido na infância, desde que alguém o ensine.

ads8 Advertising

Publicidade

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta