Evandro Augusto Machado adianta o combate ao crime organizado como foco | Foto: Samara Santos
Evandro Augusto Machado (Missão) é mais um brasileiro que não tinha muito interesse ou conhecimento por política até que os brasileiros foram às ruas, em contrariedade ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Ele viu formar-se e consolidar-se o Movimento Brasil Livre (MBL) e entendeu que ali existia algo diferente do que estava acostumado a enxergar.
Evandro foi entrevistado no programa Estúdio Interativo, da Rádio Gazeta FM 107,9, e relatou sua decepção com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “A gente apostou em Bolsonaro, votei e fiz campanha. Depois, percebi que aquilo que prometeu na campanha não se formou na prática”, recordou. Justificou esse sentimento com ações que levaram à “destruição” da Operação Lava-Jato, a partir da indicação e da recondução de Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República.
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“Nenhum político foi processado naquele período; ele era petista, deu festa para o José Dirceu”, disse. Também criticou as indicações dos dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) feitas por Bolsonaro. Explicou que Cássio Nunes Marques havia sido indicado por Dilma Rousseff, no Piauí, e deu voto de minerva que possibilitou a elegibilidade de Lula, além de abandonar a pauta da prisão em segunda instância. Sobre André Mendonça, lembrou que o ministro escreveu livro em homenagem a Dias Toffoli, ex-advogado do PT.
“O caos me fez entender que o MBL se manteve ereto; para a esquerda, somos fascistas, e para a direita, comunistas. Percebendo isso, imaginei que era o que me identificava.” O grupo manteve o movimento de rua, criou a parte cultural, a revista Valete, e, mais recentemente, a institucional: o partido Missão.
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A equipe conseguiu uma grande mobilização, e 600 mil assinaturas foram homologadas em 27 estados em um ano e sete meses. “O Bolsonaro, com toda a estrutura, não conseguiu formar o partido dele. Sou antipetista. Quero que o país se desenvolva. E Bolsonaro não é o caminho. Políticos estão te enganando”, resumiu.
Evandro Augusto ganhou notoriedade estadual com a publicação de vídeos com denúncias e críticas sobre políticos tradicionais da região, ampliando para outros municípios. “Fiz vídeo, deu certo, então comecei a receber muitas denúncias e aumentou a visibilidade.” Isso o tem levado a lugares como Frederico Westphalen, onde tem apresentado problemas de gestão no hospital. “Visitei o hospital de Tenente Portela, que é referência, quando deveria ser Frederico, mas pela má gestão está quebrado, com indícios de corrupção”, contou.
Sobre a candidatura, inicialmente era para ser à Assembleia Legislativa, mas entendeu-se que deveria ser ampliada para todo o Estado, estabelecendo a candidatura ao Piratini. Atuará com base em um planejamento, o “Livro Amarelo”, que está sendo escrito por segmentos técnicos.
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Defendem o combate ao crime organizado e o desenvolvimento do Nordeste. No Estado, a dívida bilionária é apontada como atenção, assim como a saúde da população. “Ninguém aguenta mais morrer nas filas”, salientou.
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