Pouca gente conhece a história do santa-cruzense Lothário Waechter, que viveu momentos de glória na década de 1960. Ele foi recordista brasileiro de permanência sobre bicicleta, pedalando 82 horas sem parar.
No passado, era comum atletas cumprirem desafios em praças, conseguindo renda com patrocinadores. Em 1964, apresentou-se em Santa Cruz o mexicano Carlos Zacateca, que pedalou 50 horas ininterruptas na Praça Getúlio Vargas.
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Ciclista de resistência, Lothário, 23 anos, resolveu repetir o feito. Na primeira tentativa, depois de beber conhaque com café quente para manter-se acordado, desmaiou após 48 horas.
Atleta usava escudo do EC Avenida
Wechtão, como era chamado, não desistiu. Dias depois, igualou o recorde de Zacateca pedalando 50 horas em Candelária. Após, em Rio Pardo e Sobradinho, atingiu 60 horas.
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