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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Redução de insetos ameaça ecossistemas

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A redução no número de insetos em todo o mundo preocupa os cientistas, principalmente devido à importância desses animais para os ecossistemas e cadeias alimentares. “Sem insetos, não há como manter a vida na Terra como atualmente. Seu desaparecimento seria catastrófico”, alerta o professor Andreas Köhler, do Departamento de Biologia e Farmácia da Unisc. Ele ressalta que sem insetos não existe polinização e, dessa forma, não há alimentos nem para o homem. 

Para os pesquisadores, são quatro problemas globais que levam ao extermínio dos insetos, como a perda de habitat em função do urbanismo, desmatamento e expansão da agricultura. Outro fator é a poluição, especialmente por meio de pesticidas, fertilizantes e resíduos industriais. “Em resumo, a atividade humana é a culpada”, ressalta Köhler. Também integram a lista as alterações climáticas e os parasitas patógenos (como os vírus que atacam as abelhas) e espécies invasoras. 

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Köhler ressalta que informações publicadas na revista Biological Conservation indicam que o desaparecimento dos insetos pode causar um colapso catastrófico nos ecossistemas da natureza. “Isso porque os insetos são essenciais para o funcionamento adequado de todos os ecossistemas, servindo de alimento para outros animais, além de serem polinizadores e recicladores de nutrientes. Muitos pássaros, répteis, anfíbios e peixes se alimentam de insetos e também irão morrer por falta de alimento, refletindo aos poucos na vida humana.”

Controladores biológicos são boa alternativa

Ao mesmo tempo em que muitos insetos desaparecem por causa do uso indiscriminado de agrotóxicos, há pesquisas sobre o uso deles como forma de combater pragas: são os chamados controladores biológicos. De acordo com o professor Andreas Köhler, esses controladores podem ser definidos de três maneiras. 

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O exemplo mais conhecido no mundo são as vespas Trichogramma. São vespinhas de 0,5 milímetros, sem ferrão, inofensivas para o homem, mas ferozes para controlar e matar a lagarta do milho. “A Unisc estuda há 15 anos parasitoides para controle biológico. Várias espécies já se mostraram eficientes em controlar pragas ligadas, por exemplo, à cadeia de tabaco.”

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